José Mendonça da Cruz
Foto: José Coelho |
«Revertida», a TAP despediu
trabalhadores, diminuiu a frota, e sorveu 3 000 milhões de euros dos
contribuintes.
Enquanto se empenhavam numa
destruição de valor de proporções criminosas, Costa e Nuno Santos iam
proclamando a importância «estratégica» da TAP como empregadora, exportadora,
compradora de bens e serviços. Curiosidade: os números citados eram todos eles
do tempo d’«o privado».
Agora, Costa quer privatizar a
TAP com perdas calamitosas, porque a incompetência da sua rapaziada ávida e
perdulária se tornou demasiado incómoda.
O sindicato do pessoal da aviação civil -- representante de muitos dos que foram contratados por Nielmann e despedidos depois, e que viu o resultado da gestão privada e que assistiu ao desastre da gestão socialista --diz agora que seria bom o Estado português manter parte da TAP, como se alguém se prestasse a ter os socialistas como sócios (a menos que venha a ser um amigo de Costa a ficar com a companhia), porque tem medo de despedimentos.
E governo e «especialistas»
rogam que o Estado «defenda» o hub de Lisboa, como se tal fosse possível; como
se o Estado socialista pudesse agora reverter o que fez com a sua patética
reversão, expulsar Nielmann, «o privado» que tão bem defendia o hub da forma
que os hubs são defendidos: sendo competitivos.
Título e Texto: José
Mendonça da Cruz, Corta-fitas,
28-9-2023
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