Ele se referia a projeto que limita suas
indicações para agências
Kelly Oliveira
O presidente Jair Bolsonaro
disse hoje (22) que o Poder Legislativo tem cada vez mais “superpoderes” e que
quer transformá-lo em “rainha da Inglaterra”, que reina, mas não governa.
“Querem me deixar como rainha
da Inglaterra? Este é o caminho certo?”, questionou. Bolsonaro conversou com a
imprensa na manhã de hoje no Palácio do Planalto, em Brasília, onde fez exames
de rotina em um posto médico, antes de viagem para o Japão na próxima semana.
O presidente fez o comentário
ao dizer que foi informado que a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei
que torna a indicação de integrantes de agências reguladoras privativa do
Parlamento. “Se isso aí se
transformar em lei, todas as agências serão indicadas por parlamentares. Imagina
qual o critério que vão adotar. Acho que eu não preciso complementar”,
afirmou.
Sobre a viagem para o Japão,
onde ocorrerá a reunião do G20, Bolsonaro disse que estarão presentes “vários
líderes mundiais”, que querem fazer reuniões bilaterais. Ele disse que, junto
com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, tentará um encontro com o
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No último dia 19, Bolsonaro
adiantou que terá reunião privada com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Reforma da Previdência
Sobre a reforma da Previdência,
Bolsonaro disse que os investidores esperam pela aprovação para a volta da
confiança. “[Em] todas as minhas andanças pelo mundo, parece que a palavra
mágica passou a ser reforma da Previdência. Muita gente quer investir aqui.
Gente de dentro do Brasil também.”
“Se a [reforma da] Previdência
sair, nós voltamos a ter confiança, e os investimentos virão. E aí, atrás
disso, vem emprego. O pessoal cobra de mim, [mas] quem emprega não sou eu. Eu
emprego em cargo de comissão e quando faço concurso. E [o ministro da Economia]
Paulo Guedes decidiu basicamente que poucas áreas terão concurso porque não tem
como pagar mais”, afirmou.
Reeleição
Bolsonaro disse ainda que, se
for feita uma “boa reforma política”, aceitaria acabar com a reeleição para
presidente. Mas, sem essa reforma, Bolsonaro admitiu que pode concorrer à
reeleição. “Se, em 2022, eu estiver razoavelmente bem, eu venho. Caso
contrário, estou fora. Não existe bom governo com má economia. O Paulo Guedes
está confiando que, ao entregar essa nova Previdência, a gente vai deslanchar
na economia”, afirmou.
Após sair do Palácio do
Planalto, Bolsonaro foi a um supermercado em Brasília, que costumava frequentar
antes de ser eleito. Lá comprou xampus e cumprimentou clientes. Depois visitou
clubes ligados às Forças Armadas. De volta ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro
cumprimentou eleitores.
Título (com acréscimo do Editor) e Texto: Kelly
Oliveira; Edição: Nádia Franco – Agência Brasil, 22-6-2019
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Foto: José Cruz/Agência Brasil |
BRAZILIAN DREAM TEAM
ResponderExcluirNo ataque: Moro, Dallagnol e Equipe Lava Jato
No meio de campo: Capitão B 17 e o Maestro Guedes
Na defesa: Heleno + Aço + Selva
No gol: Carlos Bolsonaro
No banco: Eduardo e Flávio Bolsonaro
No apito: Bretas
No War: Barroso e Fux
Motivador palestrante: Olavo
Consultor: Frota do PSL
Nutricionista: Janaína do PSL
Cheerleaders: Joice e Carla do PSL
Narrador: Datena
Comentarista: Neto Boca Larga
Técnico: Contribuintes da nação brasileira formada pelos brasileiros do bem, honestos, trabalhadores, que não se deixam enganar e sabem o que querem!
Jogos a serem ganhos:
1. reforma previdenciária
2. reforma tributária (menos impostos, simplificação fiscal, padronização de cobrança nos Estados da União)
3. reforma política (menos partidos e menos políticos)
4. reforma trabalhista nos moldes americanos
5. reforma do judiciário nos moldes americanos
6. reforma da constituição nos moldes americanos (fim de penduricalhos, fim de foro privilegiado e fim dos ects e das pegadinhas políticas...)
7. aprovação da Lei Anticrime e do decreto de armas
8. aprovação da prisão em segunda instância
9. corrupção ser incluída na lista de crimes hediondos
10. Extinção do PT, MST e afins...
NILTON BURGHI