Fatura do futuro
O esporte, com certeza, é um
grande aliado para a melhoria da qualidade de vida de qualquer cidadão. A
massificação de prazerosa atividade (assim como o turismo segmentado) ainda
permite o surgimento de bastantes centenas de pessoas que acabarão sobrevivendo
pelas suas habilidades específicas.
Isto alimenta nova legião de
adeptos e o mercado cresce, gerando empregos e divisas. Inclusive para
atividades relacionadas. Além de ser importante ferramenta que mostra a face
positiva da disciplina, da redução de doenças e afastamento de jovens de
caminhos escuros que os levam à criminalidade.
Mas estas virtudes do esporte
são ignoradas pelos dirigentes públicos, que preferem dirigir um povo pobre,
doente e não acostumado a seguir normas que ajudem seu aperfeiçoamento como
cidadão útil e independente, que deixa de se humilhar ao se tornar “dependente”
acomodado de um sistema falido de gestão. Bem como das drogas.
Por isto ficamos entristecidos
com a perda da oportunidade na França (sua eficaz seleção é fruto de dez anos
de trabalho sério) de alavancar o futebol feminino em nossa pátria com uma
posição de maior destaque. Apesar de termos ótimas atletas, nossos dirigentes
não criam as condições para que empresas se animem a patrocinar este segmento.
E desta forma raramente
teremos a chance de ver um futebol que vem se tornando atraente no resto do
planeta, pois as meninas oferecem os seguintes atrativos (fora outros):
- são responsáveis junto ao
treinador;
- tentam seguir as normas sem
evidenciar as malandragens e encenações habituais no ramo masculino;
- correm o tempo todo;
- fazem poucas faltas durante
o jogo;
- raramente entram para
machucar a colega de profissão;
- muitas são bonitas.
Da mesma forma que a “onda
Guga” no tênis arrefeceu, a “onda Marta” vai perder força. Quando vai surgir
outra de mesmo quilate?
E nosso portentoso parque
olímpico (RJ) continuará com a fachada de “legado” inútil, cujo maior mérito
foi gerar contas superfaturadas para quitarmos nos próximos anos.
Obrigado, Marta e suas seguidoras
que lutaram com o coração por uma pátria combalida pelas ratazanas cuja única
atividade esportiva que apreciam é conferir seus extratos bancários. Estas
meninas heroínas poderão nos alegrar em mais uma copa?
Título e Texto: Haroldo P.
Barboza, 24-6-2019
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