Elementos da esfera judicial
são “eternos”, tendo em vista que não são eleitos pelo povo. Portanto, ficam no
topo dos tribunais até o falecimento ou compulsória (polpuda) aposentadoria.
Para o povo, oferecem
mecanismos que emperram processos por quinze, vinte ou trinta anos.
Gradativamente a população vai tendo seus direitos “revistos” para manter as
iguarias refinadas servidas em lautas refeições.
Para os “amigos”, conseguem
com rapidez: habeas-corpus, prisão domiciliar e redução de 75% das penas
recebidas em julgamentos que não demoraram nem dois anos. E arquivamento
(caduca) de processos onde empresas faltosas prejudicam antigos funcionários.
Também para os “lendários” políticos que enriqueceram de forma suspeita, sem a
percepção do eficaz “imposto de renda” que nos dificulta a vida por quaisquer
R$ 10,00 de diferença na declaração anual de renda. Quando o filhote de um
“amigo” dirige a 150 km/h com seis latas de cerveja no sangue e mata quatro
pessoas num ponto de ônibus, aí sim, aplicam pena exemplar! Cestas básicas por
um ano às famílias das vítimas.
Elementos do legislativo e
executivo são trocados a cada eleição. Quando um elemento exibe uma “folha de
serviço” danosa ao povo nas práticas adotadas durante sua gestão, são
substituídos por outros com possibilidades de demonstrarem capacidade para
elaborar projetos a serem aplaudidos pela população que lhes concedeu
procuração (voto). Mas nosso povo domesticado recoloca no cargo “os mesmos” que
nas últimas oito campanhas prometeram as mesmas utopias e esfacelaram (com sorrisos
nos lábios) os cofres públicos sem nenhum receio de receber penalidade. Afinal,
os “eternos” estão lá vigilantes para que os atalhos da lei (?) sejam ativados
com precisão para salvarem os “idôneos” parceiros.
Para o povo: obrigação de
pagar impostos em dia. Não para garantir funcionamento adequado dos serviços
sociais demandados pela população sem oportunidades. Mas para pagar as
mordomias destes inescrupulosos reeleitos pelos que são esfolados por eles.
Para os “amigos”: perdão de
dívidas de impostos acumulados por décadas, sem nenhuma intenção para receber
estes montantes. Afinal, o povo trouxa pagará os reajustes, desde que os
gerentes públicos garantam o samba, o futebol, a novela, a cerveja e a praia,
ainda que contaminada pelos esgotos dos condomínios dos “amigos”. Além dos
navios, iates e lanchas desta “zelosa” galera.
Nas rodas de piada, eles dizem
que o povo não precisa de protetor solar. Basta um mergulho nestas águas
“saudáveis”.
Título e Texto: Haroldo
P. Barboza, 13-5-2019
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