terça-feira, 21 de maio de 2019

A quem servem os ataques a Jair Bolsonaro?

Vitor Grando

Acirra-se a disputa entre o Governo e o Legislativo, mais especificamente na figura de Rodrigo Maia, o "botafogo" da Odebrecht, e o "Centrão". Disputa de que muito dependem as manifestações do próximo dia 26.

Muito se pode questionar da condução de Bolsonaro na Presidência da República. Porém, observo que políticos devem ser encarados não como figuras paternalistas que nos guiarão à salvação, mas como instrumentos a nosso serviço. Assim como apoiamos e fornecemos o melhor ambiente de trabalho para um funcionário dedicado, enquanto aqueles que nós elegemos nos forem úteis, é evidente que devemos apoiá-los e lhes fornecer um adequado ambiente de trabalho.

Sem o apoio de seus eleitores, como esperar que eles tenham força para fazer o prometido? Apoiar político não é ser "gado" nem "fanático" quando esse apoio está vinculado estritamente à pauta que o elegeu. Não há "idolatria" ou "messianismo", portanto, em apoiar e se manifestar a favor do Governo Bolsonaro. Apoio popular é o ambiente de trabalho adequado de que vive um político.

Devo observar também, que todos os erros de Jair Bolsonaro na presidência são, por ora, erros de forma, estratégia ou comunicação. Coisas, portanto, periféricas. Quanto ao conteúdo, porém, está sendo fidelíssimo à pauta que o elegeu, o que torna a grita em torno do seu suposto fracasso pura histeria já determinada pela oposição desde antes de sua posse. Nunca dantes um governo fez tanto em pouco tempo e foi tão vigiado nas suas minúsculas vírgulas. Afinal, quando foi a última vez que a nomeação de um Ministério secundário foi pauta relevante? Só no Governo Bolsonaro.

Mas o que me espanta é a adesão de ditos liberais e conservadores aos ataques desmedidos à Presidência da República. No caso do MBL, não há como não suspeitar que haja algum interesse escuso da parte deles. Renan Santos, coordenador nacional do MBL, como se vê no print, começou uma série de ataques ensandecidos contra a legitimidade das manifestações do dia 26 acusando-as falsa e injustificadamente de estarem pretendendo a invasão do Congresso e do STF. Uma farsa sem qualquer fundamento na realidade, que inclusive foi objeto de crítica em vídeo da parte de outro membro destacado do MBL, o Arthur Mamãefalei.


Naturalmente, a farsa motivou reação dos apoiadores do Presidente da República. O MBL, por sua vez, agora se vitimiza dizendo estar sendo vítima de "ataques de milícias e capangas virtuais". A verdade é clara e incontestável: eles que começaram os ataques por meio de seus destacados líderes. O MBL tem todo o direito de se abster de participar das manifestações, mas a sua postura é absolutamente execrável e decepcionante.

Bolsonaro elegeu o melhor time de ministros que já tivemos nas últimas décadas. Paulo Guedes, Sérgio Moro, Ricardo Salles, Tarcísio Gomes de Freitas. Tudo sem conchavos ou "toma-lá-dá-cá". O Governo vem seguindo à risca a agenda de campanha e, dentre outras medidas, apresentou a Reforma de Paulo Guedes, Pacote do Moro, Reforma Administrativa, e já tem a tão necessária Reforma Tributária pronta.

Fica claro, portanto, que o Governo Bolsonaro está ao lado dos interesses do povo que o elegeu.

O Congresso, por sua vez, ainda não apresentou nada de substancial. Por que, raios, toda responsabilidade é lançada sobre os ombros da Presidência da República enquanto o Legislativo - a quem compete a função precípua de legislar - permanece confortavelmente inerte sem qualquer pressão de quem quer que seja?

Você pode supor que o Governo deveria trabalhar melhor a estratégia para a aprovação, mas não pode ignorar que aquilo que é competência precípua do Executivo já foi feito e muito bem feito. Quando, então, nossos canhões se voltarão também ao Legislativo? Nisso, também o MBL acusa de antidemocrático os ataques populares ao Legislativo. Mas se podemos nos manifestar pela derrubada de uma presidente legitimamente eleita, por que raios seria antidemocrático manifestarmos publicamente nossa insatisfação com o Legislativo? É puro nonsense do MBL.

Por fim, me explique você, caro amigo liberal ou conservador. Explique-me você, amigo cristão isento e tão zeloso em apontar idolatria no apoia a este ou aquele político. Perante o conteúdo daquilo que o Governo tem apresentado nesse início de mandato, do lado de quem devemos ficar? Lembre-se: a covardia muitas vezes vem sob a máscara da isenção.
Título, Imagem e Texto: Vitor Grando, Facebook, 21-5-2019


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2 comentários:

  1. A pressão para esvaziar as manifestações é algo de SUNTUOSO! Jamais visto, nem lido!
    Há minutos li na Newsletter do Antagonista que CITANDO a Folha, informa a humanidade que o presidente do PSL é contra as manifestações do domingo, 26 de maio de 2019!

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  2. Sabemos a quem interessa! Não creio, não posso crer que a Marginalidade a Corrupção o uso dos Petistas e Sindicatos, e Mídias que foram cortadas verbas e das “Massas de Manobras” e da População Carente sem Escolas, sem saneamento básico que tanto precisam de um País próspero, vençam o nosso Presidente da República Jair Bolsonaro!!!

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