Cristina Miranda
Já se questionou por que razão
os jornalistas em peso conotam agora tudo o que mexe de forma musculada à
direita de extremistas, de radicais, de instigadores ao ódio? Pense. Reflita. O que mudou no Mundo para que de repente haja uma perseguição à liberdade de expressão – atropelando as Constituições dos países democráticos – daqueles que fazem contraditório à agenda marxista globalista ao ponto de os perseguirem, banirem, silenciarem e até prenderem? Eu
explico: mudou a percepção dos povos sobre a grande mentira que é o
socialismo provocando o derrube dessa ideologia nas urnas e
isso gerou o pânico das esquerdas mundiais que pensavam ter tudo sob
controlo.
Citando Charles August
Lindbergh: “a radical is one who speaks the truth” e é um facto inegável. Hoje
para ser-se chamado de radical basta ousar falar a verdade. Nos tempos
que correm onde a mentira foi institucionalizada, ensinada e repetida ao longo
destas décadas de suposta “democracia”, tornou-se um ato heroico enfrentar as
agendas políticas de subversão da sociedade. E não é mesmo para qualquer um. É
preciso bravura e determinação para aguentar o embate massivo dos idiotas úteis
que sofreram de lavagem cerebral e não conseguem ver senão através dos olhos e
pensamento dos outros. Questionar? Duvidar? Pesquisar? Nem pensar. Não se
questiona os “deuses do pensamento único e absoluto”. O que eles
afirmam é doutrina. É para seguir sem contestação. É para imitar sem pôr em
causa. Isto não vos faz lembrar nada? Não? Eu ajudo: as ditaduras fascistas e
comunistas. É o regresso em força do fascismo que tal como expliquei com factos em várias crónicas, não é nem nunca foi de direita porque é uma ideologia revisionista socialista.
Chamar aos outros o que se
pratica é técnica antiga de perseguição com vista a lançar medo até ao
silenciamento final. É o receio de ser rotulado que cala muita gente de
dizer o que realmente sente e pensa. E quando esta prática é seguida de
detenções e condenações, maior é o medo, maior é o controlo, maior é a
submissão. Ironicamente todos aqueles que enaltecem a conquista da “liberdade”
de Abril pelo fim da censura e perseguição política são hoje os que a
praticam sem escrúpulos e exigem sua reposição em nome da manutenção da
liberdade. Um total contra senso. Mas claro, censura e perseguição socialista é
legítima em nome da “liberdade”, certo?
Não se pode falar em
democracia e exercer exatamente o seu contrário. Dizer-se que hoje somos livres
e aprovarmos em simultâneo a censura legalizada. Mas é o que está a acontecer à
revelia da Constituição dos países democráticos onde a liberdade de expressão é
inviolável. Faz sentido? Sim. Principalmente quando os senhores todos poderosos
do Mundo têm uma agenda de… esquerda. E por que de esquerda? Porque é a ÚNICA
que constrói uma sociedade de dependentes manipuláveis.
Por outro lado, é preciso
esclarecer de uma vez que não há partidos de extrema-direita em Portugal porque
são proibidos e o Tribunal Constitucional jamais os aprovaria. Nos seus
programas não são sequer contra etnias, contra homossexuais, contra imigração
(vá ler todos sem excepção). Mas há extrema-esquerda (porque a Constituição
Portuguesa diz explicitamente que a sociedade a criar tem de ser
tendencialmente socialista) e essa anda de mãos dadas com o PS e para cúmulo é
levada ao colo pelos jornalistas. Somos o único país europeu com
radicais de Esquerda (aqueles cuja ideologia visa um Estado totalitário) em
aliança com o governo e pelos vistos não é considerado ameaça.
Estranho país, este.
Sejamos claros. Não existe em
Portugal extrema-direita nem a extrema direita é o que que dizem ser. O termo
foi adulterado propositadamente. Era preciso depois da monstruosidade que foi a
imposição forçada da ideologia socialista por Lenine e Estaline na ex-URSS
colar à direita outra monstruosidade, mesmo sendo absolutamente falso, como foi
Hitler e Mussolini que eram socialistas nacionalistas. Extrema direita é exatamente
o oposto da extrema-esquerda. Em bom rigor, a ideologia política da extrema
esquerda defende um Estado totalitário, forte e omnipresente em toda a vida
económica e social do país enquanto o extremo à direita é exatamente o
inverso: um Estado totalmente ausente, numa sociedade completamente
livre em todos os segmentos. Ou seja, extrema direita seria, pois, uma
sociedade anárquica sem Estado onde os indivíduos seriam absolutamente livres
de viverem como quisessem. Foi a distorção propositada do significado
do termo que levou à colagem falsa usada agora pelos jornalistas de que a
extrema-direita é aquela que persegue emigrantes, homossexuais e defende a
supremacia da raça. Nada mais falso. Essas práticas existiram e
existem, mas em regimes extremistas de esquerda. A Cuba de Che Guevara
homofóbico, racista, assassino em massa que usava de quaisquer meios para
atingir a sua suposta sociedade superior e a África do Sul com a
perseguição racial a brancos, são apenas uns exemplos. Factos históricos que
ninguém pode adulterar segundo as conveniências de um grupo.
Por isso afirmar hoje o óbvio
mesmo que comprovado pela História ou pela ciência é um ato revolucionário que
os verdadeiros radicais fascistas extremistas não suportam.
Título e Texto (e Marcações): Cristina
Miranda, Blasfémias,
25-5-2019
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