José Romildo
“Temos expectativa que a
aprovação da Reforma da Previdência fortalecerá a previsibilidade e a certeza
sobre o futuro da economia brasileira” disse a diretora-gerente do Fundo
Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde [foto], após o encerramento do
Fórum Econômico de Astana. Segundo ela, a Reforma da Previdência vai
desencadear um movimento de solidez e das finanças do Brasil.
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Foto: Marcello Casal Jr. |
O Fórum Econômico de Astana,
ocorrido na cidade de Nur Surtan, capital do Cazaquistão, nos dias 16 e 17 de
maio, reuniu 5.500 delegados de 74 países. Eles sugeriram que os países da Ásia
Central podem dar prosseguimento às diretrizes do Fórum de Davos (Suíça), em
favor do crescimento da economia mundial. O fórum anual é considerado um evento
econômico chave na Europa e na Ásia. O tema do fórum deste ano foi
"Inspirando o crescimento: pessoas, cidades, economias".
O Fórum Econômico de Astana
também enfatizou a necessidade de que todas as nações do mundo, especialmente
as da Ásia, busquem cumprir as sugestões formuladas pela Agenda 2030 das Nações
Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
"O mais importante é que
precisamos de um crescimento inclusivo e sustentável que melhore as
perspectivas das mulheres, jovens, pobres e aqueles que vivem nas áreas rurais
e que aumentem as expectativas das gerações futuras", disse Christine
Lagarde, dirigindo-se aos participantes do fórum.
“Se a Ásia Central pode
aproveitar o poder da tecnologia financeira, como fizeram as economias
emergentes em outras regiões, os ganhos potenciais para os pobres, mulheres e
jovens serão significativos”, acrescentou a diretora-gerente do FMI.
Desenvolvimento Sustentável
Cazaquistão e sua capital Nur
Sultan, enquanto cooperam com outras nações e cidades, também precisam
estabelecer sua própria abordagem para o desenvolvimento, disse Alexander
Petrov, ministro assistente da Comissão Econômica da Eurásia e gerente de
projetos de Transformação Digital para a região da Ásia Central.
“A principal tarefa da
liderança do Cazaquistão e da cidade de Nur Sultan é criar seu próprio ecossistema.
Não podemos copiar a experiência de alguém. Precisamos desenvolver o nosso
próprio programa. Para isso, é muito importante manter as pessoas capazes de
incorporar as tarefas tecnológicas mais ousadas. É importante que eles não
partam para Cingapura ou para os Estados Unidos, mas fiquem em seus respectivos
lugares para desenvolver seu próprio ecossistema ", disse Petrov.
Delegados de vários países
também observaram que o Fórum Econômico de Astana, o Fórum de Davos e outros
fóruns similares oferecem uma boa oportunidade para facilitar a cooperação
internacional no combate aos desafios globais.
“Até 2030, 5,1 bilhões de
pessoas, ou 60% da população global, estarão morando nas cidades. Pressões
ambientais serão sem precedentes. Hoje, apenas 10% dos residentes urbanos têm
condições adequadas, de acordo com as recomendações da Organização Mundial da
Saúde”, disse o Presidente do Conselho de Administração do Boston Consulting
Group, Hans-Paul Bürkner, que participou do Fórum Econômico de Astana.
Título e Texto: José Romildo (com informações da
Kazinform - Agência de notícias do Cazaquistão); Edição: Valéria Aguiar. Agência Brasil, 20-5-2019
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