Pedro Peduzzi
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Foto: Wilson Dias/Agência Brasil |
“Esse programa inicia a
reorganização da atenção primária [à saúde]. Ele tem um olhar que facilita para
que o gestor municipal possa reorganizar o horário de funcionamento e o número
de equipes e os critérios mínimos de atendimento de suas unidades, priorizando
a gestante, a vacinação, e dando, às USFs utilização, uma vez que são prédios
públicos que ficavam abertos somente das 7 às 11h e das 13 às 17h”, explicou o
ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta [foto], hoje (16) ao anunciar o programa.
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Foto: José Cruz/Agência Brasil |
As unidades terão, também, de
ampliar a oferta de serviços à população. Entre os serviços a serem prestados
estão o de acolhimento com classificação de risco; consultas médicas e de
enfermagem nos três turnos; consultas de pré-natal; oferta de vacinação; coleta
de exames laboratoriais; rastreamento de recém-nascidos, gestação e de doenças
sexualmente transmissíveis; e pequenos procedimentos injetáveis, curativos,
além de pequenas cirurgias e suturas.
De acordo com levantamento
apresentado pelo ministro, 336 USFs já funcionam em horário ampliado; e 2.289,
localizadas em 400 municípios, já estão aptas a participar do programa. A essas
cidades basta enviar proposta ao Ministério da Saúde por meio do sistema
E-Gestor. A proposta deverá informar quais unidades pretendem adaptar ao novo
modelo.
Segundo o Ministério da Saúde,
há, no país, 42 mil postos de saúde. A maioria funciona no regime de 40 horas
semanais.
Mais recursos
O incremento nos repasses
dependerá da quantidade de equipes e do modelo de ampliação de cada unidade.
As USFs que ampliarem de 40
para 60 horas, sem atendimento odontológico, receberão um incentivo de adesão
de R$ 22,8 mil. Caso tenham atendimento de saúde bucal, o incentivo sobe para
R$ 31,7 mil. Já as unidades que atendem pelo período de 75 horas semanais e
fazem atendimento de saúde bucal receberão um incentivo de adesão de R$ 60 mil.
Quanto ao financiamento das USFs, os repasses terão aumentos que variam de
106,7% a 122%.
A previsão é de que, em 2019,
o programa represente um aumento de R$ 150 milhões no orçamento das unidades, para
atender cerca de 1 mil unidades – número que, segundo o ministro, pode ser
ampliado para 1,3 mil em 2020; 1,7 mil em 2021; e 2 mil em 2022.
A portaria que institui o
programa foi assinada durante a cerimônia de hoje e deve ser publicada no
Diário Oficial da União de amanhã (17).
Título e Texto: Pedro Peduzzi; Edição: Lílian Beraldo, Agência Brasil,
16-5-2019
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