quinta-feira, 27 de março de 2014

1º de abril

José Manuel

Filme velho, em preto e branco, mesmo cinema empoeirado, mesmos atores principais, mesmos atores coadjuvantes e com nome e fachada de mentira.

Visto por todos nós várias vezes, com parcas luzes acesas, ventiladores quebrados, a dita casa de espetáculos não nos trás lembranças agradáveis, pois naquela casa só se contam mentiras, ao sabor do velho chiclete "Adams" e com gosto de desgosto.
Até quando vamos permitir que isso ocorra? 

Antes o faziam em nome de algo virtual, algo que poderia ou não acontecer e se baseavam nesses fatos contraditórios.
Agora, que temos uma decisão e uma vitória incontestável, querem nos empurrar outra contestação com mais um recurso, que é o que eles vão tentar fazer. 



E vamos placidamente continuar a ver a mesma fita surrada e respirando o ar fétido de um cinema vagabundo?
Volto a repetir, o governo está sob pressão, o ano é eleitoral, sem o menor vislumbre para eles do que sucederá em outubro, e um evento do porte dessa Copa que promete grandes dissabores aos gestores atuais. 

Nunca em oito anos estivemos tão bem posicionados para dar as cartas e só resta saber como vamos gerenciar esta situação a nosso favor.
O problema é deles, pois se meteram em uma encrenca sem tamanho, mas a pressão é obrigatoriamente nossa, mais ou menos como um dever cívico de responsabilidade ilimitada.
 
Os acampados do salão, lá em Brasília, ficaram lá por mais de uma semana, sem que nada acontecesse. Foi só fazer uma chamada e o volume de pessoas, com uniforme ou não, aumentou a população do salão e imediatamente aconteceu uma reação da presidente.
É uma reação largamente utilizada e com certo sucesso como "declara para esvaziar", sobejamente conhecida por todos nós. 

Não existe outra solução senão aumentar o número efetivo dos que lá estão, e fazer uma mobilização a nível nacional, indo para lá, se for preciso a pé, e pressionar até que ela se torne insuportável para eles. 

Aí reside o nosso blackjack, a nossa vitória final, para passarmos finalmente no caixa.
Hoje nós somos os "croupiers" da banca, portanto colegas, vamos fazer o jogo.
Ao contrário, se insistirmos em ficar nos salões anteriores jogando indefinidamente e apenas nas "slot-machines", corremos o risco, de perdermos até as moedas que nos restam.
Façam o jogo!

Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante VARIG, 27-03-2013

Relacionados:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-