Paulo Hasse Paixão
A narrativa oficial dos
poderes instituídos em Washington sobre a ‘Insurreição’ de 6 de janeiro entrou
na autoestrada para o fim.
Na sua primeira entrevista pública desde que foi despedido da Fox News, Tucker Carlson sentou-se à conversa com o podcaster britânico Russell Brand e o resultado foi, no mínimo, interessante e, no máximo, iluminador.
Tucker começou por explicar
por que escolheu o Twitter para lançar o seu programa:
“Não estou a trabalhar para
o Elon Musk… O que ele me ofereceu é o que ele ofereceu a todos os outros
utilizadores do Twitter, que é uma chance de transmitir as minhas opiniões sem
censores.”
A entrevista inteira é fascinante,
mas uma secção em particular é fundamental, quando Tucker e Russel discutiam os
eventos de 6 de janeiro.
Convém recordar que o actual
líder da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, entregou a Carlson 40.000
horas de vídeo do célebre motim – que o âncora da Fox News prontamente
amplificou – muitas dos quais sugeriam uma narrativa diferente daquela que os
democratas (e os media corporativos) sustentaram: que se tratou de uma
insurreição interpretadas por uma cobarde turba de assassinos, desencadeada
pelas palavras e ações de Trump.
Admitindo que ficou “chocado”
com alguns dos eventos daquele dia, Tucker confessou que a razão pela qual “se
decidiu a comentar o assunto” foi porque
“As mentiras foram
imediatas: ‘Esta foi uma insurreição racista, supremacista branca!’ Eu
entrevistei o chefe da Polícia do Capitólio, Steven Sund, numa entrevista que
nunca foi emitida na Fox, a propósito – fui demitido antes disso, vou
entrevistá-lo novamente. Mas Steven Sund era totalmente apolítico, trabalhava
para Nancy Pelosi, quero dizer, não era um ativista de direita. Ele era o chefe
da Polícia do Capitólio a 6 de janeiro e disse: ‘Ah, sim, sim, aquela multidão
estava cheia de agentes federais, sim’. Bem, ele saberia, é claro, porque era o
responsável pela segurança do local. Então, quanto mais o tempo
passa mais se torna realmente óbvio que as principais alegações que eles
fizeram sobre o 6 de janeiro eram mentiras”.
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