Paulo Hasse Paixão
Na semana passada, a indústria do aquecimento global e as suas araras da imprensa corporativa fizeram um esforço conjunto para declarar os dias 3 e 4 de julho como os dias mais quentes da história da Terra. Nada mais nada menos, até porque toda a gente sabe que âncoras de telejornal e burocratas do estado são peritos em ciência climática e meteorologia, que até deve ser das ciências exatas, a menos exata. Ainda assim, do fundo da sua imensa sabedoria, meios de comunicação social como a ABC, o The New York Times, a Axios e a Bloomberg citaram o modelo informático Climate Reanalyzer da Universidade do Maine, para firmarem a sua verdade absoluta.
No mapa térmico da ABC, o Canadá está a ferver. A Sibéria também. Só a Escandinávia, os Himalaias, os Andes e a Austrália escapam ao julho mais tórrido desde que Deus acendeu a luz no cosmos. |
Acontece que o acerto deste
modelo de projeção de alterações climáticas tem sido deveras questionado e até
a americana Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) disse à AP
News:
“Embora a NOAA não possa
validar a metodologia ou a conclusão da análise da Universidade do Maine,
reconhecemos que estamos num período quente devido às mudanças climáticas”.
Em resposta à reação sonsa da
NOAA, que tentava poupar as conclusões não verificáveis do modelo, o advogado
ambiental Steve Milloy notou:
“NOAA foge da alegação de
‘dia mais quente’.”
NOAA runs away from 'hottest day' claim.https://t.co/BQv0VpuE5r pic.twitter.com/IaeOIGj5xE
— Steve Milloy (@JunkScience) July 7, 2023
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