terça-feira, 18 de julho de 2023

Após histeria mediática, até os institutos públicos de meteorologia se distanciam da alegação de ‘dia mais quente de sempre’

Paulo Hasse Paixão

Na semana passada, a indústria do aquecimento global e as suas araras da imprensa corporativa fizeram um esforço conjunto para declarar os dias 3 e 4 de julho como os dias mais quentes da história da Terra. Nada mais nada menos, até porque toda a gente sabe que âncoras de telejornal e burocratas do estado são peritos em ciência climática e meteorologia, que até deve ser das ciências exatas, a menos exata. Ainda assim, do fundo da sua imensa sabedoria, meios de comunicação social como a ABC, o The New York Times, a Axios e a Bloomberg citaram o modelo informático Climate Reanalyzer da Universidade do Maine, para firmarem a sua verdade absoluta.

No mapa térmico da ABC, o Canadá está a ferver. A Sibéria também. Só a Escandinávia, os Himalaias, os Andes e a Austrália escapam ao julho mais tórrido desde que Deus acendeu a luz no cosmos. 

Acontece que o acerto deste modelo de projeção de alterações climáticas tem sido deveras questionado e até a americana Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) disse à AP News:

“Embora a NOAA não possa validar a metodologia ou a conclusão da análise da Universidade do Maine, reconhecemos que estamos num período quente devido às mudanças climáticas”.

Em resposta à reação sonsa da NOAA, que tentava poupar as conclusões não verificáveis do modelo, o advogado ambiental Steve Milloy notou:

“NOAA foge da alegação de ‘dia mais quente’.”

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