sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O preço do populismo associado à ignorância da maioria e ao suborno dos esclarecidos canalhas

Geraldo Almendra

"Lula sempre compartilhou da intimidade do grupo e foi o principal beneficiário de suas ações. Garante, porém, que nada sabia. Respeito quem acredita nisso, assim como respeito quem acredita em duendes."
Ex-dirigente petista César Benjamin, em artigo para a Folha de São Paulo.

O mundo assiste o Brasil ser dominado pela mutação do comunismo genocida em um viés fascista disfarçado de um populismo subornador e corrupto, fundamentado na ignorância da maioria, na corrupção e no suborno dos esclarecidos canalhas, instrumentos de uma esquerda decadente com um projeto de poder de tomada – privatização por um partido – do Estado, transformado em uma corruptocracia pessimamente disfarçada de democracia, apenas pelo fato de uma liberdade de expressão que não garante em hipótese alguma mudanças sociais evolutivas, mas apenas a identificação dos inimigos de um sórdido novo regime com mínimas chances de alternância no poder. Isto efetivamente não pode ser chamado de democracia.
A face mais cruel desse projeto de poder é o aproveitamento eleitoral-estelionatário para limitar o crescimento individual, profissional, cultural e educacional da maioria da população formada pelas vítimas da falência da educação e da cultura, intencionalmente provocada pelos desgovernos civis depois do Regime Militar, com a vigência de um novo regime estruturado em uma fraude de Abertura Democrática, que em um sentido mais amplo transformou o país em um Paraíso de Patifes, canalhas infiltrados em todas as classes sociais não como uma minoria natural em qualquer sociedade, mas com uma ampla maioria, principalmente nas classes mais elevadas que são representadas pelas burguesias e oligarquias públicas e privadas, cada vez mais ricas e imorais, corrompidas e subornadas pelos desgovernos civis.
Aproximando-se as eleições municipais, e mais tarde a eleição de um novo presidente, de deputados e de senadores, temos a confirmação do apodrecimento moral do poder público, absolutamente refletido no julgamento do Mensalão que comprova a transformação do Parlamento em um antro de corruptos comprados para votar de forma fraudulenta projetos dos dois primeiros desgovernos petistas, devendo-se ressaltar que o Mensalão é apenas um dos mais de cem escândalos denunciados durante os desgovernos do PT, quase todos ainda impunes e sem investigação formal por parte dos poderes de justiça.
A sociedade está vendo com muita desconfiança o desdobramento do julgamento do mensalão onde apenas um Ministro, Joaquim Barbosa, tem demonstrado total isenção de parâmetros não juridicamente aceitáveis para dar os seus votos durante suas explanações.
Estamos assistindo um duro embate entre o submundo do poder judiciário vinculado ao projeto de poder do PT e aqueles que vestiram a toga para defenderem princípios morais e as leis do país.
O ministro Joaquim Barbosa já tem, no mínimo, três togados inimigos declarados, dispostos a tudo para reduzir penas ou manter impunes as peças “mais críticas” da gang dos 40, tendo como chefe verdadeiro, segundo Marcos Valério, o próprio ex-presidente Lula, que se mantêm em um covarde silêncio diante das evidências cada vez fortes de ser confirmado como o mais sórdido político da história do país, o maior responsável pela degeneração moral das relações públicas e privadas nos últimos doze anos.
O julgamento do Mensalão representa uma fronteira em que, de um lado, ou continuaremos a viver em um país Paraíso de Patifes comandado por um poder público Covil de Bandidos, ou em um novo país, em que sua sociedade majoritária exigirá um novo poder público, formado também majoritariamente por pessoas dignas e honestas, pagas para servir à sociedade e não explora-la e destrui-la.
A desconstrução da Fraude da Abertura democrática e do poder das gangs de corruptos e subornadores está vinculada ao papel que nossa Suprema Corte – o STF – terá até o final do julgamento do Mensalão: ou teremos o pesadelo de reconhecer ou confirmar este Tribunal Superior como um covil de militantes do projeto de poder do PT, ou como uma Suprema corte majoritariamente honesta e digna que não aceita mais o papel de lacaio do Poder Executivo.
O papel do PT no processo político-prostituído no país, e cujo domínio espúrio sobre o STF poderá ou não agora ser confirmado, fica bem evidenciado com as declarações de alguns dos seus mais eminentes antigos militantes conforme já amplamente divulgado na internet:
"O PT tem todo o direito de continuar existindo juridicamente, mas o partido que eu ajudei a construir já morreu. E só participo de debates sobre ressurreição e reencarnação no âmbito religioso." Senadora Heloísa Helena (ex-petista, hoje no PSOL-AL)
"Diante das denúncias, os petistas optaram por uma saída jurídica, em detrimento de uma explicação política. Isso só é possível para quem já decidiu abandonar a vida pública. Esse comportamento reduziu as chances de sobrevivência do PT." Deputado federal Fernando Gabeira (ex-PT, hoje no PV-RJ)
"O partido confundiu-se com o governo, tornou-se aparelho do Estado e acreditou que os fins justificavam os meios. Agora, só há salvação se os responsáveis por tudo isso forem punidos." Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo (PT-SP)
"O PT foi atingido de forma irremediável. Do ponto de vista do patrimônio da lisura e da ética, acabou jogado na vala comum. E essa situação é irrecuperável." Deputado federal Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ)
"O PT levará, no mínimo, dez anos para se recuperar. Nos anos 90, elegeu a ética como razão de existir, mas a ética deve ser intrínseca ao partido, e não uma causa." Senador Cristovam Buarque (PT-DF)
"O PT errou: afastou a militância, pôs burocratas no governo e se entregou às vontades de Lula. E que vontades eram essas? Apenas a do poder pelo poder. Agora acabou. O castelo de areia ruiu." Economista e ex-militante petista Paulo de Tarso Venceslau, expulso do PT em 1997
"O PT cometeu o pecado original. Comemos a maçã proibida, o fruto da ambição. Foram muitas mentiras. E o pior é que o PT só está querendo achar culpados individuais. Não quer assumir o grande equívoco que cometeu com a nação.” Deputado federal Paulo Delgado (PT-MG)
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".
Instituto Endireita Brasil.
Título e Texto (e Grifos): Geraldo Almendra, 27-9-2012

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