Geraldo Almendra
"Lula sempre
compartilhou da intimidade do grupo e foi o principal beneficiário de suas
ações. Garante, porém, que nada sabia. Respeito quem acredita nisso, assim como
respeito quem acredita em duendes."
Ex-dirigente petista César Benjamin, em artigo para a
Folha de São Paulo.
O mundo
assiste o Brasil ser dominado pela mutação do comunismo genocida em um viés fascista
disfarçado de um populismo subornador e corrupto, fundamentado na ignorância da
maioria, na corrupção e no suborno dos esclarecidos canalhas, instrumentos de
uma esquerda decadente com um projeto de poder de tomada – privatização por um
partido – do Estado, transformado em uma corruptocracia pessimamente disfarçada
de democracia, apenas pelo fato de uma liberdade de expressão que não garante
em hipótese alguma mudanças sociais evolutivas, mas apenas a identificação dos
inimigos de um sórdido novo regime com mínimas chances de alternância no poder.
Isto efetivamente não pode ser chamado
de democracia.
A face mais cruel desse projeto de poder é o
aproveitamento eleitoral-estelionatário para limitar o crescimento individual,
profissional, cultural e educacional da maioria da população formada pelas
vítimas da falência da educação e da cultura, intencionalmente provocada pelos
desgovernos civis depois do Regime Militar, com a vigência de um novo regime
estruturado em uma fraude de Abertura Democrática, que em um sentido mais amplo
transformou o país em um Paraíso de Patifes, canalhas infiltrados em todas as
classes sociais não como uma minoria natural em qualquer sociedade, mas com uma
ampla maioria, principalmente nas classes mais elevadas que são representadas
pelas burguesias e oligarquias públicas e privadas, cada vez mais ricas e
imorais, corrompidas e subornadas pelos desgovernos civis.
Aproximando-se as eleições municipais, e mais tarde a
eleição de um novo presidente, de deputados e de senadores, temos a confirmação
do apodrecimento moral do poder público, absolutamente refletido no julgamento
do Mensalão que comprova a transformação do Parlamento em um antro de corruptos
comprados para votar de forma fraudulenta projetos dos dois primeiros desgovernos
petistas, devendo-se ressaltar que o Mensalão é apenas um dos mais de cem
escândalos denunciados durante os desgovernos do PT, quase todos ainda impunes
e sem investigação formal por parte dos poderes de justiça.
A sociedade está
vendo com muita desconfiança o desdobramento do julgamento do mensalão onde
apenas um Ministro, Joaquim Barbosa, tem demonstrado total isenção de
parâmetros não juridicamente aceitáveis para dar os seus votos durante suas
explanações.
Estamos assistindo um duro embate entre o submundo do
poder judiciário vinculado ao projeto de poder do PT e aqueles que vestiram a
toga para defenderem princípios morais e as leis do país.
O ministro Joaquim Barbosa já tem, no mínimo, três
togados inimigos declarados, dispostos a tudo para reduzir penas ou manter
impunes as peças “mais críticas” da gang dos 40, tendo como chefe verdadeiro,
segundo Marcos Valério, o próprio ex-presidente Lula, que se mantêm em um
covarde silêncio diante das evidências cada vez fortes de ser confirmado como o
mais sórdido político da história do país, o maior responsável pela degeneração
moral das relações públicas e privadas nos últimos doze anos.
O julgamento do
Mensalão representa uma fronteira em que, de um lado, ou continuaremos a viver
em um país Paraíso de Patifes comandado por um poder público Covil de Bandidos,
ou em um novo país, em que sua sociedade majoritária exigirá um novo poder
público, formado também majoritariamente por pessoas dignas e honestas, pagas
para servir à sociedade e não explora-la e destrui-la.
A desconstrução da Fraude da Abertura democrática e do
poder das gangs de corruptos e subornadores está vinculada ao papel que nossa
Suprema Corte – o STF – terá até o final do julgamento do Mensalão: ou teremos
o pesadelo de reconhecer ou confirmar este Tribunal Superior como um covil de
militantes do projeto de poder do PT, ou como uma Suprema corte
majoritariamente honesta e digna que não aceita mais o papel de lacaio do Poder
Executivo.
O papel do PT no processo político-prostituído no país, e
cujo domínio espúrio sobre o STF poderá ou não agora ser confirmado, fica bem
evidenciado com as declarações de alguns dos seus mais eminentes antigos
militantes conforme já amplamente divulgado na internet:
"O PT tem todo o direito de continuar existindo juridicamente,
mas o partido que eu ajudei a construir já morreu. E só participo de debates
sobre ressurreição e reencarnação no âmbito religioso." Senadora Heloísa Helena (ex-petista, hoje
no PSOL-AL)
"Diante das denúncias, os petistas optaram por uma
saída jurídica, em detrimento de uma explicação política. Isso só é possível
para quem já decidiu abandonar a vida pública. Esse comportamento reduziu as
chances de sobrevivência do PT." Deputado
federal Fernando Gabeira (ex-PT, hoje no PV-RJ)
"O partido confundiu-se com o governo, tornou-se
aparelho do Estado e acreditou que os fins justificavam os meios. Agora, só há
salvação se os responsáveis por tudo isso forem punidos." Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo (PT-SP)
"O PT foi atingido de forma irremediável. Do ponto
de vista do patrimônio da lisura e da ética, acabou jogado na vala comum. E
essa situação é irrecuperável." Deputado
federal Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ)
"O PT levará, no mínimo, dez anos para se recuperar.
Nos anos 90, elegeu a ética como razão de existir, mas a ética deve ser
intrínseca ao partido, e não uma causa."
Senador Cristovam Buarque (PT-DF)
"O PT errou: afastou a militância, pôs burocratas no
governo e se entregou às vontades de Lula. E que vontades eram essas? Apenas a
do poder pelo poder. Agora acabou. O castelo de areia ruiu." Economista e ex-militante petista Paulo de
Tarso Venceslau, expulso do PT em 1997
"O PT cometeu o pecado original. Comemos a maçã
proibida, o fruto da ambição. Foram muitas mentiras. E o pior é que o PT só
está querendo achar culpados individuais. Não quer assumir o grande equívoco
que cometeu com a nação.” Deputado
federal Paulo Delgado (PT-MG)
"Embora
ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar
agora e fazer um novo fim".
Instituto
Endireita Brasil.
Título e Texto (e Grifos): Geraldo
Almendra, 27-9-2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-