HADDAD ADERE À CAMPANHA SUJA –
PT manda “repórter” da CUT para tumultuar entrevista de Serra. Não tem jeito!
Eles odeiam a democracia!
Reinaldo Azevedo
Reinaldo Azevedo
Não adianta!
Eles não têm limites!
Eles não reconhecem a ordem democrática!
Eles não reconhecem o estado de direito!
Eles não reconhecem a legitimidade dos adversários!
Eles não reconhecem o valor das urnas, a menos que estas lhes sejam favoráveis.
Eles não reconhecem a ordem democrática!
Eles não reconhecem o estado de direito!
Eles não reconhecem a legitimidade dos adversários!
Eles não reconhecem o valor das urnas, a menos que estas lhes sejam favoráveis.
Em 2010, o PT abusou do
expediente de enviar falsos repórteres para entrevistas do tucano José Serra
com o fito exclusivo de tumultuar, de fazer perguntas para provocar, de
agredir.
Por que chamo de “falsos
repórteres”? Porque alguém que trabalha num veículo — jornal, site, revista etc
— que sirva a um partido não faz jornalismo, mas militância política. O PT, a
CUT e outros esquerdistas menos cotados criaram uma rede de páginas na Internet
— algumas delas financiadas com dinheiro público — que se fingem de imprensa
séria para atender a propósitos político-partidários.
Isso voltou a acontecer hoje.
Leiam a nota divulgada pela campanha do tucano José Serra, que disputa a
Prefeitura de São Paulo.
PT envia repórter para
tumultuar coletiva de Serra
O PT deu início, nesta
sexta-feira (28), a uma nova, e lamentável, estratégia eleitoral em São Paulo.
Enviou um repórter da Rede Brasil Atual, grupo de comunicação mantido por
sindicatos filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores), para tumultuar
a coletiva de imprensa do candidato José Serra, no Bairro da Mooca, zona Leste
da cidade.
Após o candidato detalhar
sua proposta de ampliar as vagas de ensino técnico na capital, o repórter o
questionou em tom agressivo: “Veio agora à cabeça ou é seu projeto de governo?”
Serra quis saber em qual
veículo o repórter trabalhava, mas a resposta foi: “Não interessa. O senhor vai
responder a minha pergunta ou não?”. Após insistência do candidato, ele admitiu
ser funcionário da Rede Brasil Atual, ligada à CUT e ao PT. Serra prosseguiu
com a coletiva e já se dirigia ao carro que o levaria embora quando o mesmo
repórter o abordou, novamente de forma provocadora: “Você só responde pergunta
favorável?”. Antes de entrar no carro, o candidato ainda foi xingado pelo
jornalista da CUT.
O uso de supostos
repórteres para provocar adversários ou, por outro lado, tentar promover o
candidato Fernando Haddad não é inédito nesta eleição. Na última quarta-feira
(26), após caminhada de Haddad por Santana, na zona Norte, um rapaz a serviço
do PT se misturou aos jornalistas presentes e passou a simular perguntas
claramente favoráveis ao candidato. O episódio risível foi registrado pela
imprensa.
A Rede Brasil Atual é um
órgão de propaganda sindical e partidária, criada em conjunto pelo Sindicato
dos Metalúrgicos do ABC e pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. Outros
sindicatos menores aderiram. Segundo a própria Rede Brasil Atual, em vídeo que
pode ser visto no YouTube, trata-se de um órgão de propaganda controlado por
“58 entidades sindicais parceiras”.
A diretora responsável pela
publicação é Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de SP
e filiada ao PT. O outro responsável é Sérgio Nobre, presidente do Sindicato
dos Metalúrgicos do ABC. A diretora financeira é Ivone Maria da Silva,
secretária de Estudos Socioeconômicos do Sindicato dos Bancários de São
Paulo. A rede foi criada dentro de um esforço concentrado do PT para
tentar impor sua própria visão de mundo aos meios de comunicação reais. Na
época, o PT, sob inspiração de José Dirceu, sonhava criar uma estrutura de
imprensa sindical que lhes desse suporte político e eleitoral.
A Rede Brasil Atual, que é
mantida pelos sindicatos com o dinheiro dos trabalhadores, poderia, por
exemplo, esclarecer o que aconteceu no escândalo CUT-Ministério da Educação.
Segundo noticias veiculadas hoje pela imprensa, a CUT recebeu 24 milhões de
reais do Ministério da Educação (MEC) durante a gestão Fernando Haddad para
oferecer cursos de alfabetização que jamais foram realizados, segundo ficou
comprovado por uma auditoria do TCU. A Central Sindical – que é ligada ao PT e
controla a rede Brasil Atual – já foi obrigada a devolver 4,5 milhões de reais
aos cofres públicos e, pela decisão, terá que devolver o restante. Além do MEC,
a CUT também recebeu valores da Petrobras para o mesmo fim – neste caso, mais
26 milhões de reais. Como também não há nenhuma prova de que os recursos tenham
sido empregados em cursos de alfabetização, a CUT também terá de devolver os
valores.
Os cursos de alfabetização
que a CUT deveria ter feito com o dinheiro público nunca foram vistos por
ninguém. A Rede Brasil Atual está aí. Só não vê quem não quer.
Reinaldo Azevedo
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