quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Os debates nas TVs lusitanas: "la gauche, toujours la gauche!"

Na TVi 24, um “debate” com três pessoas, além do mediador: Joana Amaral Dias, do Bloco de Esquerda, ou ex-Bloco, André Freire, também de Esquerda (confira a opinião de Francisco Louçã) e uma “representante” da Direita, Helena Matos (que não conheço, nem sei mesmo se ela é de Direita).
O que se discute? A “legitimidade” das manifestações de rua. A Esquerda adora essa “legitimidade”… além da crise do capitalismo… 
Querem derrubar o atual governo (que foi eleito há um ano e dois meses) na rua. Noutras palavras, querem substituir o resultado das eleições pelas manifestações e agitação (e provocações)!
Atenção! Nada tenho contra manifestações, pelo contrário! Elas são vitais! Triste é o povo que não pode, ou não quer, ir para as ruas se manifestar. Uma coisa é sair às ruas para manifestar e lutar por um foco, por uma corporação, por uma causa... Agora, se prestar a ser carne para encher os chouriços da Esquerda, particularmente do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda, meu irmão, se liga! Lê mais, olha para os lados!
A prosperidade está... em Cuba! Que saco! Vai manifestar em Cuba, na Coreia do Norte, ou na PQP! Vai encarar mesmo a porrada física, aí sim!
Agora, ficar gritando "Gatunos", "Filhos da Puta" é muito fácil em países democráticos.
É muito fácil ser idiota, para aparecer, como a aluna que saíu gritando bobagens, (digo bobagens, porque tenho a certeza que a menina não sabe o que é sacrifício, o que é guerra, o que é escassez de fato), saíu gritando, dizia, para o primeiro-ministro, porque sabia que nada lhe aconteceria, isto é, não seria responsabilizada pelas bobagens proferidas. Assim é fácil!
(A matéria, ou "peça", como se diz aqui, mereceu o dobro de tempo daquela dos ex-ministros do PS)
Como português me envergonho dessa esquerdice burguesa, bem alimentada e ao abrigo de qualquer intempérie.
Ah, a coisa está tão solta que policiais afirmaram que irão à manifestação da CGTP, departamento sindical do Partido Comunista Português, de uniforme (!?)

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