Primeiro capítulo: Páginas de vida: que me ensinaram a não gostar de nacionalismos
Último capítulo: 39º capítulo (daquela Série): Os dois Rio de Janeiro...
Então, como já sabem, cheguei numa quarta-feira e no sábado fui ao
baile.
No domingo, peguei o 310 até à Praça XV. De lá caminhei até ao início
do Aterro do Flamengo. Esta foto foi tirada da passarela que fica em frente ao
aeroporto Santos Dumont.
Como tinha fusquinhas na cidade!! (Embora não se vejam na foto)
Bom, segunda-feira começou a busca de trabalho.
Por indicação do meu tio tive uma entrevista no BCN-Banco de Crédito
Nacional, que já desapareceu. E, a julgar pelo que sabemos, a entrevista não
deu em nada.
Mas depois, também através do meu tio, fui entrevistado pelo Chefe (não
me lembro qual o exato cargo) do Departamento de Pessoal das Lojas Americanas.
Detalhe: em francês. Tampouco me lembro da razão. Pois bem, este senhor sugeriu
que, antes de prosseguir com o processo de admissão, eu fosse conhecer duas
lojas do grupo. Então, num dia estive na loja de Madureira, no outro, na loja
da Tijuca, Rua Barão de Mesquita.
Voltei à sede das Lojas Americanas e, obviamente, disse que havia
gostado e começou então o processo de admissão e depois um breve cursinho.
Mas, quando estava na fila de candidatos (às Lojas Americanas), atrás
ou à minha frente, estava um rapaz de nome Celso Monteiro. Conversa vai,
conversa vem, ele me perguntou “por que você não tenta a Varig? As inscrições
estão abertas…”.
Fiz o que ele sugeriu, claro. Inicialmente preenchi uma Ficha de
Admissão, e ligava dia sim, outro sim, para saber se havia sido aceita. Foi
aceita. Na primeira entrevista pessoal, com quatro ou cinco pessoas
representando a Varig – lembro-me de Sérgio Prates (então recém-nomeado Diretor
do Serviço de Bordo), Norton Osório (Gerente-Geral do Comissariado de Voo),
Zimmermann (Chefe dos Comissários?), Lilian (Chefe das Comissárias) … – o Celso
Monteiro também estava presente. (Seríamos da mesma Turma de Formação de
Comissários).
Concluído o cursinho nas Americanas fui destacado para a loja da Rua
Uruguaiana. Lá chegado me mandaram para uma espécie de sótão copiar ou
preencher faturas… hummm… no quarto dia não compareci mais ao trabalho.
Tive uma sorte danada! Já imaginou se não tivesse dado certo na Varig?!
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