Hugo Paula
A taxa de juro implícita na dívida pública portuguesa está em queda e volta a renovar um mínimo do final de Março de 2011.
A taxa de juro implícita na dívida pública portuguesa está em queda e volta a renovar um mínimo do final de Março de 2011.
Os juros implícitos na dívida pública portuguesa estão a cair nos
prazos superiores a três anos, no mercado secundário, segundo as taxas
genéricas da Bloomberg.
A “yield” a 10 anos cai 16,8 pontos base para 7,581% e voltou a
negociar em níveis que já não se verificavam desde o final de Março de 2011. Os
juros com esta maturidade fixaram um
mínimo de mais de 18 meses ao recuar 18,8 pontos base para 7,561%.
A taxa de juro implícita na
dívida a cinco anos recua 0,8 pontos
base para 5,461%, enquanto a taxa a dois anos avança 0,1 pontos base para
4,202%.
Já os juros implícitos na
dívida de Espanha e de Itália estão em alta após a reunião de líderes europeus
em Bruxelas. Uma tendência oposta à que se verifica na dívida de Espanha e de
Itália.
Mariano Rajoy,
primeiro-ministro espanhol, disse que o país não está sob pressão para pedir
ajuda financeira externa. A “yield” da dívida a 10 anos emitida a partir de
Madrid avança 0,9 pontos base para 5,353%. Enquanto isso, os juros implícitos
na dívida de Itália avança um ponto base para 4,774%.
Os juros das “bunds” alemãs,
que têm maturidade de 10 anos, recuam 3,4 pontos base para 1,599% e o das
obrigações de França com o mesmo prazo avançam 3,1 pontos base para 2,213%.
Título e Texto: Hugo Paula, Jornal de Negócios, 19-10-2012, 16h32
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