sábado, 20 de outubro de 2012

Nick Name


É o nome da peça que estreou ontem no Centro Cultural Malaposta, em Lisboa, por supuesto.
O autor é Mário Máximo. A encenação, dramaturgia e adaptação: Manuel Coelho.
Com André Gago e Ana Lundum.
A peça é, na verdade, um monólogo. Conta (quer contar) a história de um hacker,um jovem que do gozo do seu poder técnico e da excelência da sua arte informática se deixa levar não só para a intromissão eletrónica como para o desvio ilícito de verbas. Um dia percebe que uma das vítimas do seu talento se suicidou por causa do elevado montante do desvio. (...)”
O tema parecia interessante, talvez fosse uma peça de suspense. Não, não foi. Poderia ter sido? Poderia. Não gostei nem um pouco, achei muito chata, e com momentos de, como dizer?, excessivo teatro. Como comentei à saída “é uma peça para a corporação, percebe? Só os amigos e colegas de trabalho elogiarão. A plebe ignara, como eu, vai achar um porre.

Acerca da peça:
“Nickname, de Mário Máximo, é um dos textos de dramaturgia portuguesa contemporânea que mais me fascinou. Podemos considerar este “poema” dramático como uma aventura em que, por vezes, encontramos a solução ou nos envolvemos num sonho-realidade dominado pela influência de uma mãe e do fantasma do pai. Inocêncio pode ser um dos muitos jovens que encontramos diariamente, que precisam duma palavra, mas que nós, no nosso egoísmo atual, passamos com a maior indiferença. Saúdo, muito sinceramente, este tão talentoso dramaturgo.”
Carlos Avilez, aqui

Well, é o que escrevi acima, só os iluminados se fascinam, compreendem as palavras e as meias palavras, sacam a intenção do dramaturgo, mergulham na psique do personagem, concatenam com o tempo que o autor teve em mente, e concavam-se com o vento moderno que emerge da dramaturgia nacional.
Eu sigo burrinho, incapaz de concatenar com o que quer que seja. Aliás, falando em concatenar, tá na hora do jantar. Inté!

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