É o nome da peça que estreou ontem no Centro
Cultural Malaposta, em Lisboa, por
supuesto.
O autor é Mário Máximo. A encenação, dramaturgia e
adaptação: Manuel Coelho.
Com André Gago e Ana Lundum.
A peça é, na verdade, um monólogo. Conta (quer contar)
a história de um hacker, “um jovem que do
gozo do seu poder técnico e da excelência da sua arte informática se deixa
levar não só para a intromissão eletrónica como para o desvio ilícito de
verbas. Um dia percebe que uma das vítimas do seu talento se suicidou por causa
do elevado montante do desvio. (...)”
O tema parecia interessante, talvez fosse uma peça
de suspense. Não, não foi. Poderia ter sido? Poderia. Não gostei nem um pouco,
achei muito chata, e com momentos de, como dizer?, excessivo teatro. Como
comentei à saída “é uma peça para a corporação,
percebe? Só os amigos e colegas de trabalho elogiarão. A plebe ignara, como eu,
vai achar um porre.
Acerca da peça:
“Nickname, de Mário Máximo, é um dos textos de
dramaturgia portuguesa contemporânea que mais me fascinou. Podemos considerar
este “poema” dramático como uma aventura em que, por vezes, encontramos a
solução ou nos envolvemos num sonho-realidade dominado pela influência de uma
mãe e do fantasma do pai. Inocêncio pode ser um dos muitos jovens que
encontramos diariamente, que precisam duma palavra, mas que nós, no nosso
egoísmo atual, passamos com a maior indiferença. Saúdo, muito sinceramente,
este tão talentoso dramaturgo.”
Well, é o que escrevi acima, só os iluminados se
fascinam, compreendem as palavras e as meias palavras, sacam a intenção do
dramaturgo, mergulham na psique do personagem, concatenam com o tempo que o
autor teve em mente, e concavam-se com o vento moderno que emerge da
dramaturgia nacional.
Eu sigo burrinho, incapaz de concatenar com o que quer que
seja. Aliás, falando em concatenar, tá na hora do jantar. Inté!
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