Bem
podem os golpistas de esquerda andarem a distribuir dinheiro que não há pelos
portugueses mais pobres. O filme é velho e o fim é sempre o mesmo: a
bancarrota.
António Ribeiro Ferreira
O ano de 2015 está a acabar e
verdadeiramente não deixa saudades. Passaram-se meses em campanha eleitoral,
com o PS de Costa obrigado a ganhar as eleições e mesmo alcançar a maioria
absoluta. Acabou por perder estrondosamente as legislativas de 4 de Outubro e
só à custa da maior fraude da democracia portuguesa conseguiu assaltar o poder,
com o apoio dos golpistas Jerónimo e Catarina.
O governo chefiado pelo mais
do que relativo presidente do Conselho entrou a fazer a única coisa que a
esquerda sabe fazer bem: aumentar desvairadamente a despesa do Estado com o
dinheiro esmifrado aos portugueses que pagam impostos. Em nome de um Estado
social com despesas brutais que nem uma brutal carga fiscal consegue pagar, a
esquerda do costume com as ideologias do costume atira-se como gato a bofe à
iniciativa privada, assalta empresas, como o golpista Costa pretende fazer à
TAP, impõe salários mínimos que milhares e milhares de micro e pequenas
empresas não podem pagar, atira trabalhadores para o desemprego e o país para a
miséria e a bancarrota.
A esquerda que assaltou o
poder e entra em 2016 no governo não entendeu em quarenta anos de democracia e
não entende agora que o Estado não cria riqueza nem empregos.
A esquerda que assaltou o
poder e entra em 2016 no governo não entendeu em quarenta anos de democracia e
não entende agora que Portugal não tem uma economia capaz de criar a riqueza
necessária e suficiente para pagar um Estado monstruoso e um Estado social
universal para ricos e pobres.
A esquerda que assaltou o
poder e entra em 2016 no governo não entendeu em quarenta anos de democracia e
não entende agora que só o investimento privado cria emprego e riqueza para os
portugueses.
A esquerda que assaltou o
poder e entra em 2016 no governo não entendeu em quarenta anos de democracia e
não entende agora que o investimento público é uma ilusão em matéria de
emprego, de riqueza e um desastre para a já quase insustentável dívida pública.
A esquerda que assaltou o
poder e entra em 2016 no governo não entendeu em quarenta anos de democracia e
não entende agora que uma economia que vive do consumo privado está condenada
ao fracasso.
A esquerda que assaltou o
poder e entra em 2016 no governo não entendeu em quarenta anos de democracia e
não entende agora que o Estado não cria empregos, só os destrói com aumentos
brutais de impostos e monstruosas burocracias que afastam os investimentos
fundamentais à criação de riqueza e de emprego.
A esquerda que assaltou o
poder e entra em 2016 no governo não entendeu em quarenta anos de democracia e
não entende agora que a legislação laboral deve ser flexível e a contratação
colectiva limitada, ao contrário dos acordos de empresas, instrumentos
determinantes para a paz social, a produtividade e a competitividade.
A esquerda que assaltou o
poder e entra em 2016 no governo não entendeu em quarenta anos de democracia e
não entende agora que o Estado deve estar fora da economia, dos negócios e das
empresas.
A esquerda que assaltou o
poder e entra em 2016 no governo não entendeu em quarenta anos de democracia e
não entende agora que a presença do Estado na economia, nos negócios e nas
empresas é o principal fermento da corrupção.
Mas como a esquerda que
assaltou o poder e entra em 2016 no governo não é estúpida, a sua defesa do
Estado e da presença pública na economia, nos negócios e nas empressas só pode
significar que a corrupção faz parte do seu ADN e que é boa quando está no
poder e horrível quando está na oposição. É por isso que neste final de 2015 já
se sente um cheiro nauseabundo que começa a empestar o ar português. Até para o
ano.
Título e Texto: António Ribeiro Ferreira, jornal “i”, 28-12-2015
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