Visitação é gratuita e aberta ao público. O Museu Arquidiocesano de Arte Sacra (MAAS) fica no subsolo da Catedral. Visitação vai até 11 de janeiro
Patricia Lima
Nesta quarta-feira (26), a Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro abre para visitação pública no Museu Arquidiocesano de Arte Sacra (MAAS): a Exposição Arquidiocesana de Presépios. A visitação vai até 11 de janeiro.
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| Foto: ArqRio |
Segundo o diretor artístico do
MAAS, Padre Fernandes Elias Junior, a mostra é resultado de um
pedido feito pelo Cardeal D. Orani Tempesta no ano passado,
após a inauguração de outra exposição. A mostra conta com mais de 30 obras de
artistas do Brasil e do exterior.
O acervo é composto por cerca
de sete colecionadores (expositores), que são ligados à arte ou colecionam os
trabalhos há anos. Entre os expositores está o frei Roger, do Convento
de Santo Antônio, que cedeu 18 presépios. O produtor cultural João Prata,
de São Paulo, também é outro destaque, com o empréstimo de 12 ou 13
obras da sua coleção, que tem trabalhos expostos no Museu de Arte Sacra
de São Paulo.
Os presépios italianos expostos em vitrine, a peça de Caruaru (PE), o presépio moderno da professora Beatriz, de Belo Horizonte, o presépio das irmãs Carmelitas do Morro de Santa Teresa – pela primeira em uma exposição – são trabalhos de grande destaque da mostra.
As peças expostas são feitas
de materiais diversos, incluindo papel machê, barro cozido, borracha, resina.
Há ainda um presépio feito com palito de fósforo. A mostra conta com presépio
vindos da Bolívia, Polônia, Itália e de vários estados do Brasil, com destaque
para a região Nordeste.
Com o evento, a Arquidiocese
de São Sebastião visa ressaltar o caráter evangelizador do presépio, facilitado
pela familiaridade do nascimento do Menino Jesus junto à população. Para o
Padre Fernandes Elias Junior a arte dos presépios tem como característica a
espiritualidade da união, da partilha e da esperança.
Padre Fernandes lembra que o
presépio é importante para a fé e para a sociedade, uma vez que a representação
do nascimento de Cristo ultrapassa a tradição, para lembrar da “fragilidade que
é o nascimento do menino”, que “traz a questão da força, da esperança, de que
tudo é possível”, disse o sacerdote, acrescentando que o papel da arte sacra
contribui para aprofundar o sentido do Natal através do presépio.
Título e Texto: Patricia Lima, Diário do Rio, 26-11-2025

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