Agentes cumprem mandados de busca e
apreensão no Rio de Janeiro; ação é um desdobramento da Lava Jato que investiga
desvios na Petrobras
Cristyan Costa
A Polícia Federal (PF)
realiza na manhã desta quinta-feira, 18, uma operação na cidade do Rio de
Janeiro. Os agentes deixaram a sede da PF, no centro da capital fluminense, por
volta das 5h20.
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Foto: Agência Brasil |
A ação é um desdobramento da
57ª fase da Lava Jato, chamada Operação Sem Limites. A primeira
operação foi realizada em 5 de dezembro de 2018, no Rio de Janeiro e no Paraná.
O foco das investigações
indica a existência de um grupo criminoso atuante nas áreas de negociações de
compra e venda de petróleo e de afretamento de navios para a Petrobras. Assim
sendo, tem relação com o Petrolão.
Em síntese, o objetivo era
obter vantagens indevidas para empresários.
Saiba mais
Os agentes da PF identificaram
suspeitos que auxiliavam a organização criminosa criada com o intuito de lesar
a Petrobras.
Em suma, vários doleiros
atuavam até 2018 no mercado paralelo de câmbio e ajudavam na remessa de propina
que era paga por intermediários no exterior para agentes públicos corruptos no
Brasil.
A PF também identificou
titulares de contas no exterior em nome de empresas de fachada. Por meio delas,
profissionais do mercado paralelo de câmbio faziam transferências bancárias
internacionais para a realização de operações “dólar-cabo”.
A suspeita é de que parte dos
valores de propina era destinada a alguns funcionários públicos em funções
gerenciais estratégicas da Petrobras.
Segundo a CNN Brasil, os
investigados vão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva,
organização criminosa, crimes financeiros e lavagem de dinheiro.
Operação Sem Limites
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A PF deflagrou em 2018 a
primeira fase da operação que ficou conhecida como Sem Limites. De acordo com
os agentes, uma quadrilha lesou a Petrobras.
As empresas Vitol, Trafigura e
Glencore figuraram como suspeitas de pagar R$ 119 milhões de reais em subornos
a funcionários da estatal. O esquema teria operado até meados de 2014.
Portanto, no governo Dilma.
À época, a Lava Jato
identificou um esquema “estruturado e atuante” na área de trading da
empresa, setor onde são realizados os negócios de compra e venda de petróleo e
derivados.
Sendo assim, os investigadores
apontaram indícios de irregularidades na realização de negócios de locação de
tanques de armazenagem da Petrobras pelas mesmas empresas investigadas.
Título e Texto: Cristyan
Costa, revista
Oeste, 18-6-2020, 7h12
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