Nome completo: Rolando Rodrigues da Silva
Nome de guerra: Rolando
Onde nasceu: Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro
Onde estudou: Estudei no Colégio Estadual de Nova Friburgo -
Colégio Cefel e na Faculdade Helio Alonso, onde me formei em Turismo.
Quando e onde começou a trabalhar?
Fiz tornearia mecânica no
SENAI de Nova Friburgo. Comecei a trabalhar muito cedo, tinha 13 anos. Com 14
anos eu já tinha a minha carteira de trabalho. Vim para o Rio de Janeiro aos 19
anos com cara e a coragem. Aqui trabalhei no Comind (Banco do Comércio e
Indústria do Estado de São Paulo). Trabalhei até 1975 e logo depois fui
trabalhar na Varig, era funcionário em terra. Depois fui pra o voo em 1976 de
onde só saí em 2005.
Mais um ‘entrevistado’ do cão tabagista que começou a trabalhar muito
cedo… Você padece de algum trauma inultrapassável por isso?
Claro que não, sou uma pessoa
extremamente ativa. Até hoje trabalho normalmente.
Onde começou na Varig?
Comecei a trabalhar na Varig
na loja da Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. Isso foi em abril de 1975. No
ano seguinte eu passei para o voo. Foi quando comecei a cursar Turismo. Voava
ponte aérea e podia fazer faculdade e estudar alemão e italiano.
E concluiu esses cursos? Quer dizer, aprendeu a falar alemão e
italiano?
Na realidade, eu falava
italiano desde criança, vivia no meio da colônia italiana em Friburgo, só não
sabia a gramática.
Francês, eu falo
razoavelmente, leio e escrevo.
Inglês, não tenho nenhum
problema, leio falo e escrevo.
Mas alemão, eu tenho que viver
estudando, nunca aparece alguém para praticar.
Espanhol, eu aprendi faz pouco
tempo, achava que falava, depois vi que não tinha nada a ver com o potuguês,
lembro dos nosso colegas fazendo "speech" e dizendo "dentro de
algunos minutos tomaremos tierra”.
Sempre intercalo, um livro em
espanhol, outro em francês, inglês sempre. Atualmente estou lendo três livros: The girl who played with fire, Brasil – uma biografia e um livro muito interessante
que é o L'évangile de Jimmy. Fala de
um clone de Cristo feito através do Santo Sudário.
Nunca precisei de intérprete
nos meus voos para a Alemanha.
Começou a voar em 1976?
Comecei a voar em dezembro de
1976. Meu primeiro voo foi uma ponte aérea com o Zingano e a comissária
Lamoglia. Com direito a turbulência e tudo.
Quando foi para a Internacional?
Não fiquei muito tempo na Nacional
não. Fazia voos da MaxRan que eram: Buenos Aires, Lisboa da missa, Johanesburgo,
Luanda, Lagos.
Em 1979 eu já estava na
Internacional.
Sentiu medo nesse primeiro voo?
Não senti medo, era algo novo,
uma coisa mágica. Estava muito motivado e o casal responsável pela minha
instrução era muito bom.
Os voos da MaxRan eram de B-707, certo?
Verdade, os voos da MaxRan eram
de B- 707.
Tinha uns voos muito bons.
Paris com três dias inativos, Paris combinado com Frankfurt. Não gostava de
Joanesburgo, México com tres dias inativos.
Em 1979, quando chegou à Internacional, começou a voar os DC-10?
Fui para o DC-10, mas continuava
fazendo uns voos de B-707. Tinha um Miami com três escalas. Um Paris com escala
em Belém e no Porto.
Estamos em 1980, você com quatro anos de voo, continua gostando de
voar, mais, menos, nem mais nem menos?
Sempre gostei de voar. Nunca
pensei em parar. Voar para mim era algo fantástico, além do bom salário que
tínhamos com relação aos demais brasileiros, estávamos sempre em contato com
culturas diferentes.
Até então você passou por algum perrengue?
Perrengue mesmo eu passei em
1982. Havíamos decolado de Joanesburgo para Capetown e pegamos uma turbulência
tão violenta que quase caímos. Foram simplesmente três quedas tão violentas que
as placas do teto caíram em cima de todos, os toaletes da parte traseira da
aeronave desmontaram. Um dos comissários foi tirado debaixo dos escombros da
parte traseira da aeronave, onde tudo saiu do lugar.
Havia umas caixas de bandejas
que voavam pelas cabines. Todos se machucaram sériamente. A maioiria dos passageiros
foi para o hospital e nós tripulantes ficamos na aeronave com os passageiros que
não podiam desembarcar por causa do apartheid.
Angolanos, chineses, indianos tiveram que ser socorridos a bordo.
Graças a Deus havia um
passageiro que era "first aider" e esse cara nos ajudou muito.
Nunca mais eu entrei nesse
avião, era só vê-lo que eu me negava a voar.
Aí, a chefia me autorizou a só
voar DC-10, e só logo depois este avião começou a voar a rota. Só fiz dois
voos. O primeiro, você deve lembrar do artigo, Um copo de Gorgonzola e um sanduíche de Chambertin, foi quando a força aérea
britânica quase derrubou o nosso avião.
A propósito, aquele avião da
turbulência, veio a cair em Abidjan. Do segundo eu não lembro muito bem.
Quais as cidades que você mais gostava de pernoitar?
Minha cidade preferida sempre
foi Roma. Gostava de Paris, Frankfurt, Copenhague. Sempre gostei mais da
Europa. Em Roma eu me sentia em casa, talvez pelo idioma e por conhecer bem a
cidade.
Você apreendeu essas culturas?
Claro que sim. Ficou aquele
jeito italiano, aquele gostar de comida francesa e alemã. Acho que sempre curti
mais a Europa do que os EUA. Até hoje me aventuro na cozinha seja fazendo uma paella, uma coquille Saint-Jacques, uma (salada) caprese ou até mesmo um schweinshaxe.
Que coincidência! Acabo de jantar paella…
Mas me diga, qual é a sua receita de caprese,
modo de ver se… é tão boa quanto a minha, well…
Mozzarella de búfala, tomate
cereja, molho pesto e basílico. Corto
os tamates ao meio e os coloco sobre as rodelas de mozzarella, coloco molho
pesto e no final folhas de basílico, procuro não usar manjericão.
Mas… basílico e manjericão não são a mesma coisa?
Manjericão tem as folhas pequenas,
o basílico, além de folhas grandes, tem um perfume mais ativo. Aliás, é um
repelente natural.
Deixando os sabores, você voou até quando?
Voei até agosto de 2005. Saí no plano de demissão voluntária.
Por quê?
A situação da empresa não
estava boa. Tive dois sustos em dois meses. Fiz um Frankfurt que arremeteu a
decolagem três vezes o que criou um tremendo mal-estar entre os passageiros,
muitos desembarcaram.
Tive uma pane elétrica em
outro voo voltando de Milão e quase pousamos em emergência em Madrid. Além do
mais, a empresa estava mal de caixa.
Preferi sair.
Quais eram os equipamentos?
Frankfurt/GRU era de MD-11 e
de Milão/GRU era um B-767.
Como você se apercebia que ‘a empresa estava mal de caixa’?
Primeiro começou pagando em
duas vezes, depois começou a atrasar os
pagamentos.
Foram trocando a qualidade dos
produtos servidos a bordo por outros bem inferiores. A própria manutenção
deixava a desejar.
Quando fui fazer a homologação no sindicato, o
representante da empresa levou um valor bem inferior ao que eu deveria receber.
Vi que era pegar ou não levar nada.
Recebeu em promissórias?
Acho que umas quatro somente,
depois não recebi mais nada.
Quer dizer, você ficou com promissórias na gaveta?
Claro, eu e todos.
A empresa durou mais um ano depois da sua saída…
Acho que sim, mas não honrou os
pagamentos das promissórias, tenho praticamente a maioria que estão com um
advogado.
E não honrou os últimos quatro meses de salários…
Enfim, uma agonia de dar pena, não?
Verdade, ainda voando eu
emprestava algum para que colegas pudessem pagar o Cemal ou renovar
passaportes.
Um final de semana eu estava
indo para Amsterdam, o comandante fez um briefing e perguntou se todos nós
tínhamos cartões de crédito internacional pois correríamos o risco de não
voltar. Quase que o voo não saiu. Depois ele pediu desculpa e disse que era
apenas uma brincadeira. De mau gosto, é claro.
Infelizmente vivemos em um
país onde as pessoas não brigam por seus direitos. Povo alienado, ignorante, só
discute futebol. Olha a enrascada em que estamos. O país quebrado e pessoas
ainda defendem esta esquerda burra que está aí. Rasgaram a CLT, venderam a
empresa a preço de banana, não indenizaram seus funcionários. Acho que a
aviação no Brasil acabou. Você se lembra do Dirceu prometendo fechar a empresa
quando foi retirado da primeira classe lá em Porto Alegre? Pois é, ele
conseguiu, só espero que ele morra na cadeia.
Opa! Não estava sabendo desse incidente com o Dirceu…
Pois é, meu caro, eu não
estava no voo. Mas soube que no voo que saiu de São Paulo para Buenos Aires com
escala em Porto Alegre o avião lotou. Dirceu estava na primeira classe em um
lugar da Varig. O voo era code-share com a TAM e os lugares dela estavam ocupados,
nosso amigo teve que voltar para a executiva para ceder o assento para um pax
Varig pago. Segundo os tripulantes ele o fez, mas antes disse um monte de
impropérios e que iria fechar a Varig. Este fato foi comentado pela aviação
inteira.
Rolando, qual é a sua opinião sobre sindicato cutista e petista se
arvorar em representante dos desgraçados pelo Aerus junto ao governo… petista?
Bom, primeiro, eu gostaria de
dizer que nunca gostei do PT. Nunca acreditei nesta esquerda burra e fascista
que assumiu o poder no país nos levando à falência.
Sempre fui sindicalizado, mas
nunca acreditei no sindicato. O nossso sindicato assim como todos os outros
sempre foram uns cabides de empregos. Não me lembro da Graziella carregando
bandejas, assim como também não me lembro do Lavorato fazendo algo em prol dos
aeronautas.
Quando fizemos aquela greve em
1985, com adesão praticamente total, foi uma concientização geral. Não foi uma
greve sindical, não havia lideranças, mas um grupo que queria ser respeitado.
Com o advento da Cut e a
fundação do PT as lideranças sindicais deste país saíram dos sindicatos e foram
morar em castelos em Brasília.
Quem não se lembra do ministro
sindicalista Rogério Magri levando a cadela em carro oficial para o
veterinário?
Do Vicentinho fazendo jogging
com segurança paga pelo contribuinte brasileiro?
Na realidade estes caras nunca
foram sindicalistas, mas esquerda-caviar. Ser líder sindical no país infelizmente
não quer dizer comprometimento, mas sim corporativismo. Quem está lá não quer
largar a mordomia e são muitas.
Quanto ao sindicato cutista e
petista se arvorar em representantes dos desgraçados pelo Aerus eu acho que é
balela. Se Cut quisesse fazer algo, teria feito antes da empresa falir e o Lula
decretar intervenção do fundo Aerus.
A CUT e outros sindicatos
ligados a ela estão com os dias contados. Os brasileiros não querem mais levar
este tipo de sindicato nas costas. O Globo publicou dias atrás uma reportagem
sobre os sindicatos e as fortunas que estes arrecadam.
As pessoas pagam imposto
sindical porque são obrigadas, mas não querem ser sindicalizadas.
Aliás eu gostaria de perguntar
como a Graziella vai se aposentar? Certamente não vai ser como aeronauta.
E o Lavorato que nunca mais
ouvi falar? Sei que recebia salário de perseguido político que na época era
cerca de R$23.000,00. Estes foram nossos sindicalistas. Sincalismo e esquerda
são coisas que não deram certo ao longo da história da humanidade.
Na
verdade verdadeira, essa usurpação representativa nem é mais feita pelo
Sindicato Nacional dos Aeronautas, mas sim, por uma pessoa singular que agora
diz-se quadro de uma tal de Fentac, uma federação criada à feição da CUT para
tirar o tapete da então (nem sei se ainda existe) FNTTA-Federação Nacional dos
Trabalhadores em Transportes Aéreos…
Lavorato foi para
o DIEESE, depois foi ser presidente da Abcred… atualmente não sei. Enfim, é um quadro do Partido dos
Trabalhadores.
Você é aposentado pelo Aerus?
Sou sim, mas recebo tão pouco
que nunca deixei de trabalhar. Trabalho em uma rede hoteleira.
Que ótimo! E o que faz?
Eu trabalho de order taker, atendo pedidos de room service e sou caixa do restaurante.
A sua prática anterior, a de comissário de voo, ‘ajuda’ nessa sua nova
função?
Claro que sim. Ajuda e muito.
Só hoje eu posso ver como nós éramos capacitados, como sabíamos das coisas.
Como fazer um " mise en place", nome de comidas em outros idiomas que
a maioria das pessoas não sabe. Acho que a aviação que voamos nos deu um "savoir
faire" que nenhuma outra profissão proporcionou. A diferença entre um
hotel é grande mas as coisas se parecem.
Você tem saudades do voo?
Para ser sincero não. De vez
em quando eu sonho estar fazendo um voo, a habilitação vencida ou com o visto
americano vencido.
Às vezes desço a Via Cavour em
Roma ou a Champs-Élysées.
![]() |
Avenida Champs-Élysées, Paris |
Sempre sonho com Roma, talvez
por ter sido o lugar para onde mais voei.
O que mais lhe tirava do sério no voo?
Acho que nada me tirava do
sério. Sempre fui bom colega, bom profissinal, me considerava um bom líder.
Fui chefe de equipe muito
jovem e tive que enfrentar a má vontade de colegas que me desafiavam e me
boicotavam. No começo foi dificil, mas depois eles entenderam. Nunca fiquei
parado, trabalhava em todas as cabines. Houve vezes que tive que me impor e
falar duro, não grosseiramente. Acho que na maioria das vezes eu encarnava um
paizão.
![]() |
Márcia Mendes, Maria Schufner e Rolando, Nagóia, Japão, foto: arquivo pessoal |
Uma coisa que nunca vou
esquecer, foi uma arremetida em Paris em um B-777. Já estávamos em procedimento
para pouso e, de repente, aquela ‘senhora’ arremetida que assustou todos. Fiz o
speech avisando aos passageiros o
motivo daquela situação incômoda e, de repente, a comissária que estava sentada
à minha frente começou a gritar e a chorar. Gritava tão alto que tive que colocá-la
no toalete. Ela conseguiu se acalmar e pousamos com tranquilidade.
Em Amsterdam eu a chamei para
jantar mas ela não quis. Os gritos e as coisas que ela falou ficaram na minha
memória. Acho que também temos uma válvula "out flow", que é acionada
de vez em quando. Respeitei aquele momento.
E sempre dei sorte, voava com
os melhores profissionais da empresa, quando alguém se destoava, logo entrava
no clima e coisa rolava.
Que ‘coisas’ a comissária falou?
Gritava, não dizia. Que tinha
um filho com síndrome de Down e tinha sido abandonada pelo marido. Que não via
a cor do dinheiro fazia tempos e que estava passando necessidades. Coisas desse
tipo, afinal, todos estávamos no mesmo barco.
E atualmente, o que lhe
tira do sério?
O Brasil me tira do sério.
Gostaria de ir embora e não pisar mais aqui. Com essa maldita matrix econômica
do PT o país quebrou. Temos um país inchado e perdulário. Um governo promíscuo
que deita com quem o apóia.
Vejo o brasileiro, agora,
triste, sem perspectivas. Tudo nos foi tirado. A esperança, dignidade, saúde,
educação, segurança. Retrocedemos uns vinte anos.
Quando volto do trabalho vejo
a quantidade de lojas que fecharam por causa de um governo incompetente e
corrupto. Além disso, o brasileiro não se deu conta que ele é patrão, governo
não produz nada a não ser administrar nossos impostos e investir nas coisas
mais básicas.
A cada sete minutos um cidadão
perde seu emprego e o país está parado.
Acho que vamos viver um
momento muito único, acredito que vamos ter confronto.
As coisas por aqui nunca foram
fáceis. Nossa independência de Portugal não foi pacífica, custou muitas vidas e
esse processo durou mais de um ano. O aparelhamento do Estado pelo Lula e Dilma
tornaram as coisas mais difíceis. Somos um país dividido em pobres e ricos,
negros e brancos, patrões e empregados.
Estamos vivendo, mais ou menos,
o que a Espanha viveu antes da guerra civil.
![]() |
Espanha, julho de 1936, imagem: Frank Capra |
Isso tudo me assusta e me tira
do sério.
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anteriores:
Parabéns, Jim, e parabéns Rolando, pela entrevista!
ResponderExcluirExperimentei um sentimento de saudade com nostalgia, que estava guardado na gaveta, com outros sonhos abortados pela situação que estamos vivendo. Mas não podemos nos abater. Vamos em frente, ainda podemos fazer e sentir muitas coisas boas. Abraço afetuoso.
Excelente entrevista. Perguntas bem aplicadas, objetivas e as respostas assertivas . Esse é "dos meus" . Em um breve texto, o entrevistado expõe o que é o Brasil de hoje , o que foi a VARIG ontem e , principalmente, a contribuição do personagem do arcadista lusitano Tomás Antonio Gonzaga para o fim da "Pioneira" . Ao que parece , o aludido jagodes logrou êxito . Hoje jaz ( talvez não por muito tempo) no seu devido lugar: atrás das grades.
ResponderExcluirAssim, apesar de todas as mazelas que estamos passando ( uma certa ditadura esquerdista...) mudar de pátria não deve ser a solução. Temos é que lutar aqui dentro para restaurar a dignidade , o civismo e a ética, entre outras coisas do bem .
Ai, cinco vezes ... tem horas que bate uma saudade verde-oliva...
Haveremos de vencer o malefício do linfoma petista ; sem perder o carinho, a tolerância e a amizade pelos que nos são caros.
Parabéns ao "Cão que fuma" ; parabéns ao Rolando.
Abração.
Sidnei Oliveira
Assistido Aerus - RJ
Parabéns Rolando! Excelente entrevista! Ética e emocionante!
ResponderExcluirCláudio
Jim, muito boa e bacana sua entrevista com Rolando. Nos relembra ene fatos e momentos vividos por cada um de nós.
ResponderExcluirRolando, um grande Abração, pena que estás longe, pois caso contrário poderias por em prática o Alemão que estudas, comigo.
Realmente nossa Cultura é Múltipla e não nos dávamos conta do quanto sabíamos e conhecíamos, mas o importante é que vivemos.
Um Abraço Fraterno.
Heitor Rudolfo Volkart
Whatsapp está aí para isso. Para se comunicar por voz e por escrito. Vi
ExcluirParabéns Jim. Parabéns Rolando. Está perfeito. Grande abraço.
ResponderExcluir