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Após o resultado das últimas eleições, manifestação na Av. Paulista
contra projetos bolivarianos do PT
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Pe. David Francisquini
Uma das lições das
urnas nas recentes eleições foi mostrar a existência de algo promissor que se
faz sentir tanto na vida pública quanto na dos indivíduos em relação aos
valores da instituição familiar e da moralidade em geral. Na verdade, vem
causando acentuado desconcerto na opinião nacional a situação civil e religiosa
na qual nos encontramos.
Se de um lado parece haver uma
máquina organizada para conduzir o País rumo ao caos, as recentes eleições
evidenciaram de outro lado a existência de uma crescente e atuante oposição que
tenta impedir o pior para o Brasil, ou seja, que ele se aprofunde cada vez mais
no despenhadeiro da decadência moral, cujo último termo é a sua completa
bolchevização.
A expressiva votação no
candidato da oposição – sem falar dos milhões de brasileiros que se abstiveram
por não se sentirem representados por nenhum dos contendores – não pode ser
creditada somente aos predicados do senador Aécio Neves, mas à rejeição de
forma e do conteúdo do governo do PT, e ao desejo de mudanças profundas na condução
da coisa pública.
Mudanças essas sintetizadas
num excelente documento difundido a mancheias durante o período eleitoral pelo Instituto
Plínio Corrêa de Oliveira, o qual apresenta ideias como a defesa da vida
humana inocente desde a fecundação até a morte natural, isto é, o rechaço à
legalização do aborto, da eutanásia e das drogas.
E o documento vai além, ao
defender a família como Deus a fez – um homem e uma mulher; ao condenar a
intromissão do Estado no direito dos pais à educação dos filhos; ao reivindicar
a proteção das propriedades rurais e urbanas, alvo crescente de invasões; a
defesa do agronegócio, esteio de nossa economia; ao rejeitar a sovietização do
Brasil através de “conselhos populares” e “movimentos sociais”.
Se o candidato da oposição recebeu
votação tão expressiva, isso significa que o Brasil real, verdadeiro, autêntico
e cristão anela por uma ordem de coisas superior e está pronto a defender uma
posição não concessiva ao processo desagregador.
Enquanto os políticos caminham
para rumos que o grande público desconhece, o povo brasileiro está despertando
e erguendo-se contra os descaminhos do atual governo, que vai conduzindo o País
rumo ao caos.
Ao fazer a presente análise,
não posso deixar de ressaltar o papel da graça divina, de modo especial a de
Nossa Senhora Aparecida, que como Mãe e Rainha de todos os brasileiros quer nos
salvar da crescente decadência provocada por aqueles que tentam desestabilizar
a Nação e conduzi-la para rumos opostos aos de sua vocação providencial.
Vejo nisso a ação profunda
como decorrência da evangelização conduzida por homens da têmpera de Nóbrega e
Anchieta, que tudo fizeram para que o Brasil fosse inteiramente cristão. A ação
desses dois gigantes da fé percorreu os 500 anos de nossa história, e que se
fazem hoje sentir. De um lado, na preservação do povo brasileiro do espírito
anticristão de luta de classes e de raças que tanto se lhe deseja incutir; e de
outro, pela atuação de entidades beneméritas, que sabendo auscultar esse
sentimento profundo empenham-se em preservar o Brasil dos erros do marxismo e
da degenerescência moral.
Título e Texto: Pe. David Francisquini, Sacerdote da
Igreja do Imaculado Coração de Maria — Cardoso Moreira (RJ) — é colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM), 25-11-2014
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