As FFAA estão na fronteira de libertar o país do controle dos
corruptos, dos terroristas e de seus cúmplices, ou de se colocarem como seus
fiadores definitivos.
Este cenário está sendo o resultado da indecisão da sociedade de sair
às ruas para exigir uma intervenção civil-militar, pois mesmo tendo garantia
constitucional do direito de não permitirem atos de traição ao projeto de
Abertura Democrática, as FFAA ainda insistem em continuar observando o país ser
amplamente controlado por um Covil de Bandidos.
Chegamos a um limite em que a sociedade precisa urgentemente se
definir sobre que futuro deseja para seus filhos e suas famílias.
Estamos trilhando a estrada
que nos levará à consolidação do país como uma corruptocracia fascista que
inclui facetas de todos os tipos de ditaduras que já causaram milhões de mortes
por onde passaram.
Não há mais o que esperar e não há mais como negociar uma Reforma
Política em que seus atores sórdidos fazem parte de um poder público Covil de
Bandidos.
Uma falta de atitude coletiva,
por omissão ou covardia, significará uma decisão de permitir que o país
continue sendo controlado por um Covil de Bandidos com uma crescente impunidade
devido à degeneração do próprio poder Judiciário.

Nada do que está sendo
constatado sobre a sórdida realidade dos desgovernos petistas e, por extensão,
aos desgovernos civis, fraudadores da Abertura Democrática, pode mais ser
negado.
O julgamento do Mensalão
trouxe à tona o quanto o corporativismo público-privado que protege corruptos e
seus cúmplices está incrustado dentro do poder Judiciário, com Tribunais
Superiores majoritariamente controlados por um poder Executivo fascista e pelo corporativismo
que continua garantindo a impunidade para os maiores responsáveis pela
degeneração moral do poder público.
Em qualquer sociedade do
mundo, minimamente decente e consciente de suas responsabilidades com a luta
por uma verdadeira democracia, já teria surgido um movimento de massa para uma
reorganização social interventora, visando o início de uma luta sem tréguas
contra um poder público notoriamente infestado de bandidos fantasiados de
políticos que, com a cumplicidade de uma parcela minoritária de esclarecidos
canalhas, corrompem quase tudo o que está à sua volta.
Neste contundente cenário de degeneração dos mais básicos valores morais que devem sustentar as ações do Estado que é mantido com mais de cinco meses por ano dos que pagam impostos, uma estagnação do dever patriótico respaldado por nossa Constituição, será registrado na história da civilização ocidental com o mais vergonhosa e covarde entrega pacífica de uma sociedade nas mãos de terroristas, bandidos, ladrões e corruptos.
O discurso da “presidenta”
perante o papa não traz mais qualquer dúvida sobre o caráter hipócrita e
leviano das atitudes desse desgoverno para tirar a atenção das exigências de
mudanças feitas por milhões de pessoas, que foram às ruas com centenas de
cartazes documentando as variações de um só desejo: a destituição de um
desgoverno corrupto-fascista que consolidou a Fraude da Abertura Democrática
com a definitiva falência do Estado como indutor de valores morais e éticos, de
bem-estar social e de um desenvolvimento econômico sustentado.
Também fica evidenciado a
cumplicidade da cúpula da Igreja Católica no Brasil com a corruptocracia
fascista-assistencialista-estelionatário como instrumento de poder sobre a
sociedade.
De um país estruturalmente
preparado pelo Regime Militar para figurar entre as nações mais poderosas do
mundo em termos econômicos e sociais, sucessivos e estelionatários desgovernos
civis nos devolvem, após mais de 25 anos de corrupção ostensiva nas relações
público-privadas, um Estado controlado em larga escala pelo assistencialismo
comprador de votos, pela corrupção, e pela prostituição da política, seja no
âmbito federal, estadual ou municipal.
Não há mais o que esperar!
Ou exigimos nas ruas uma
intervenção civil-militar ou testemunharemos as vozes das manifestações
emudecerem em um processo de capitulação por omissão e covardia da sociedade em
defender o futuro de seus filhos e de suas famílias das garras de uma
corruptocracia-fascista.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 23-7-2013
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