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Foto: Yossi Zamir/Flash 90
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Para este ex-líder estudantil da facção
palestiniana Fatah, “ser moderado quando o extremismo está na moda é totalmente
revolucionário”, citado pelo diário israelita HAARETZ.
Diretor do departamento de Estudos Americanos da Universidade Al-Quds
(Jerusalém), lançou, em 2007, o Wasatia, um movimento político e social assente
na moderação, pluralismo, justiça e democracia, conceitos que o Corão consagra,
diz. Hoje, reconhece que “os palestinos não acreditam mais na política e nem no
processo de paz”.
Mohamed Dajani nasceu em 1946, no bairro
alemão de Jerusalém. Em 1948, quando os judeus ocuparam os bairros árabes, a
sua família fugiu para o Egito. A sua casa, vazia, foi confiscada pelo Estado
israelense.
Dajani estudou na Universidade Americana de
Beirute e, em 1967, tornou-se dirigente da Fatah. Em 1975, o seu ativismo
político levou as autoridades libanesas a expulsá-lo para a Síria. Saíu da
Fatah e, em 1993, obteve um visto para voltar para casa.
Então, um episódio mudou a sua visão do
conflito israelo-palestino. No hospital Hadassah, em Jerusalém, viu os médicos
darem, ao seu pai e a outros árabes, a mesma atenção que davam aos pacientes
judeus. “Foi a primeira vez que vi o lado humano dos israelenses”, diz.
Fonte: Courrier Internacional, setembro
2013
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