Leo Daniele
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Segundo comunicado recente do
Estado Islâmico, quem “porta a bandeira da Cruz na Europa” é a França — a Filha
Primogênita da Igreja. Foto: Paulo Roberto Campos
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Muitas explicações se
veem sobre o tapete. Nelas se encontram algumas verdades, muitos erros e também
umas tantas aparências de verdade. E certamente muitas falsas explicações são
movidas por motivos econômicos, patrióticos ou temperamentais. O que pensar dos
recentes atentados em Paris?
É simples: as forças que
cometeram os atentados o fizeram por ódio religioso. E a França, a Filha
Primogênita da Igreja, foi um dos principais focos da civilização cristã.
Segundo comunicado recente do Estado Islâmico, quem “porta
a bandeira da Cruz na Europa” é a França. E esta é a melhor resposta
do fanatismo para a pergunta contida no título deste artigo.
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O Batismo de Clovis, Jean
Alaux (1785-1864),
museu de Belas-Artes de Reims
(antiga abadia de
Saint-Denis).
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Vale a pena recordar como,
segundo a tradição católica, se deu a conversão da França. Clóvis, rei franco
do século V, pediu ao bispo São Remígio que o batizasse. E, no caminho para
Reims, um cego que o acompanhava foi curado pelo santo. Clóvis então se fez
batizar, tendo antes ouvido a narração da Paixão de Cristo e exclamado: “Ah,
se eu estivesse lá com os meus francos!”, levando com seu exemplo seus
guerreiros à conversão à fé católica [Representação ao lado].
No batismo, São Remígio disse
a Clóvis: “Queima o que adoraste e adora o que queimaste”. Os
francos foram os primeiros bárbaros a se converterem em meio da heresia ariana
e do paganismo dominante nas outras tribos bárbaras daquela época.
Vale notar que até a Revolução
Francesa os restos mortais de Clóvis estavam na igreja de Santa Genoveva. Mas
os revolucionários arrebentaram o sarcófago, espalharam suas cinzas e
destruíram o santuário. Um acontecimento abominável, mas que não suscita a
indignação proporcionada ao homem pragmático de nossos dias.
Segundo certas tradições
religiosas, após a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, Maria, Marta e
Lázaro teriam desembarcado na região francesa de Saintes-Maries-de-la-Mer com
um grupo de pessoas vindas da Palestina. Lázaro teria se tornado bispo em
Marselha, enquanto Marta e Maria se dedicaram a ajudar os pobres,
anunciando-lhes a Mensagem de Jesus. Tudo isso foi objeto do ódio ou da indiferença
de épocas posteriores.
Para a Cidade Luz valem as
palavras do Evangelho de São Lucas (11, 36)): “Se, pois, todo o teu
corpo estiver na luz, sem mistura de trevas, ele será inteiramente iluminado,
como sob a brilhante luz de uma lâmpada.”
Como se vê, os maometanos
tinham seus motivos profundos para praticarem perfidamente o que fizeram, e
deverão prestar contas por isso diante de Deus. Quaisquer outras razões que
forem apresentadas como motivo desses crimes atrozes — econômicas, políticas ou
outras —, serão necessariamente superficiais.
Mas por que Paris? Porque se fosse em Icó, no interior do Ceará, não teria a repercussão mundial que teve, E segundo pesquisas realizadas a algum tempo, os franceses não são povos que se ligam a religião. O que eu já li sobre cristãos que seguiram Jesus, Maria Madalena, teria ido para a França e ali fixado residência.
ResponderExcluirQuando faleceu, o povo a fez protetora dos perfumes e da moda francesa, e conta a lenda que ela tornou-se a santa predileta das prostitutas;
Dizem que nos Prostibulo da época havia sempre uma imagem da santa.
Ela era prostituta mas Jesus perdoou seus pecados e disse: Ide e não pequeis mais.
Não entendo porque as prostitutas, fizeram uma imagem dela e continuaram a adora-la como tal.humanidade está muito mal contada
A história da Humanidade, está muito mal contada.
Muita fantasia, muitas lendas e acontecimentos inexplicáveis.
Umm amigo, certa vez me disse, que todo professor de historia, acaba virando comunista.
bjs janda