Luciano Henrique

O golpe planejado para o
momento tem destino certo: a ação de cassação de mandato que segue no TSE. O
Coturno Noturno dá mais detalhes da treta sendo armada:
O Palácio do Planalto e o PT
apostam em mudanças na composição do plenário do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral) para arrastar a análise dos processos de cassação da presidente
Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, e beneficiá-los no julgamento.
A primeira dança das cadeiras
esperada é a saída do atual presidente do TSE e ministro do STF (Supremo
Tribunal Federal), Dias Toffoli. A outra é uma possível mudança na relatoria do
principal pedido de perda de mandato, o que prolongaria a conclusão do caso.
Toffoli deixará o comando da
Justiça Eleitoral no dia 13 de maio, e o TSE no fim do mês, quando será
substituído pela ministra do STF Rosa Weber, considerada mais técnica e menos
afeita a “paixões partidárias”, nas palavras de auxiliares da presidente.
No TSE, espera-se que os
petistas tentem empurrar a votação de processos ao menos até essa troca. A
estratégia seria pedir depoimentos e diligências, atrasando com isso a
conclusão das ações.
Dilma e Temer são alvos de
quatro processos que podem levá-los à perda de mandato. A oposição os acusa de
abuso de poder econômico e político e aponta suspeitas de que a campanha da
reeleição tenha usado recursos desviados da Petrobras.
Nos bastidores, membros do
governo reclamam de que Toffoli teria se afastado do Planalto e de que ele faz
dobradinha com o colega Gilmar Mendes, que é um dos principais críticos das
gestões petistas e assumirá a presidência da Justiça Eleitoral neste ano.
Para o governo, o afastamento
de Toffoli cresceu desde o julgamento do mensalão, em 2012. Na ocasião, o ministro, que foi advogado-geral da
União no governo Lula, votou pela condenação do ex-presidente do PT e
ex-deputado federal José Genoino (SP).
Pelos cálculos governistas, a
Aime (Ação de Impugnação de Mandato Eletivo), principal ação contra Dilma e
Temer, deve trocar de relatoria antes de ir a plenário.
O mandato da ministra Maria
Thereza Moura, que é responsável por três processos, termina em setembro. O
relator substituto ainda terá que ser discutido pelo TSE. Os ministros
decidirão se as quatro ações tramitarão juntas e se ficarão ligadas à
Corregedoria ou ao gabinete da ministra.
Ok, sabemos que há um golpe na
alça de mira. A pergunta é: o que fazer? A resposta é simples: antecipem na
pressão.
Felipe Moura Brasil fez um trabalho espetacular ao ser
muito detalhista no desmascaramento do golpe dado pelo ministro do STF Barroso.
Se algo for feito nessa linha
– não digo que tenha que ser exatamente o Felipe Moura Brasil, mas qualquer
pessoa focada em uma argumentação constitucional e jurídica mais embasada, como
aquela usada por Felipe em seu vídeo -, já podemos fazer pressão antecipada para
que Rosa Weber não tenha vida fácil na ocasião em que talvez decida tentar
se fazer de besta.
Em tempos de petismo, a coisa
é assim: ou pressionamos as “instituições” ou elas valerão menos que um peido.
Pensando bem, estão fedendo muito mais do que a um peido ultimamente…
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