Agência Lusa
O realizador Michael Moore
apresenta no seu novo filme “Where to Invade Next” Portugal como um exemplo a
seguir pelos Estados Unidos da América no que toca à descriminalização do
consumo de drogas.
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A ideia do documentário é
descobrir políticas internacionais que possam ser seguidas pelos EUA. Foto:
José Sena Goulão/EPA
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A ideia do documentário é
descobrir políticas internacionais que deveriam ser importadas pelos norte-americanos
e para isso Moore visita vários países onde copia os ‘melhores sistemas’ e as
melhores ações governamentais para levar para os EUA.
O documentarista chama-lhe
invasões amigáveis, anexações para salvar os EUA, e de cada vez que encontra
algo de bom coloca uma bandeira dos EUA em solo estrangeiro e pede licença para
copiar a ideia no seu país.
Michael Moore diz que os
americanos deviam “invadir” a França e importar o modelo de refeições saudáveis
aplicado nas suas cantinas escolares, deviam ocupar a Finlândia e copiar o fim
dos trabalhos de casa para os estudantes e de Portugal deviam levar a política
de descriminalização de drogas aprovada em 2001.
Em Portugal ninguém é preso
por consumir drogas ou por ter na sua posse uma quantidade considerada para
consumo próprio e esta mudança legislativa não provocou um aumento de consumo
de substâncias.
Vencedor de um Óscar de Melhor
Documentário, por “Tiros em Columbine”, Michael Moore aplaude ainda as várias
medidas que foram introduzidas neste campo, como a troca de seringas ou os
gabinetes de apoio à prevenção.
“Where to Invade Next” estreou
nos EUA no final de dezembro.
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