
Nome de Guerra: Claudio
Serrat
Onde e quando nasceu? Santana
do Livramento/RS.
Onde estudou? Ensino
fundamental, Colégio Estadual Júlio e Castilhos e Colégio Estadual Infante D.
Henrique.
Onde passou a infância e
juventude?
Até aos 5 anos em Livramento
(RS), depois, até aos 10, em Curitiba (Paraná). E dos 10 aos 18 anos de volta a
Porto Alegre.
Qual acontecimento marcou a
sua infância e juventude?
Na verdade, nada de
extraordinário, já que tive uma infância plena, pé no chão com direito a tudo que
estava ao nosso alcance: jogar bolinha de gude, pião, soltar pipa, tomar banho
de açude, jogar bola na chuva, tocar campainha nas casas à noite e sair
correndo, tacar pedra no telhado de uma casa e sair correndo (que vergonha! 😊),
nada mais do que isso. Isso até os treze anos, depois comecei a trabalhar. Aos
quinze tive meu primeiro trabalho com carteira assinada (grupo A. J. RENNER), e
daí em diante nunca mais parei.
Quando a RG chega em sua
vida?
Em 1973, depois de ver um
anúncio de jornal onde a RG buscava candidatos para a vaga de comissários.
Nessa saudosa época a RG
publicava anúncios nos principais jornais do Brasil...
E como foi o ingresso?
Tranquilo, atribulado?...
Meu ingresso foi um desafio
bastante interessante "step by step", talvez até porque mesmo tão
jovem já tinha alguma experiência e alguma coisa para contar, já havia
trabalhado no comércio, escritório, banco, e antes de ingressar na RG vendi
Enciclopédia Britânica, uma experiência não muito bem-sucedida.
É... imagino como era
difícil vender enciclopédias...
Sim. Mas, na verdade, eu é que
não dava para a coisa, péssimo vendedor, havia técnica e muito malabarismo, e eu,
certamente, não tinha jogo de cintura o suficiente para tal. Pagavam muito bem
por cada enciclopédia vendida.
O comprador podia pagar em
até dez vezes, né? Onde se vendia mais, na zona sul ou na zona norte?
As prestações eram bastante alongadas.
Ter uma Enciclopédia Britânica em casa era para poucos devido ao seu preço
final. Isto era em Porto Alegre, mas, com certeza, só compravam pessoas de
classe média para cima.
Pois é, imagina agora,
quando se pode consultar enciclopédias e dicionários online... eu ainda gosto
do meu Houaiss em papel, embora eu tenha instalado o cd que veio com ele pela
facilidade e rapidez de consulta quando estou editando...
Então, como você disse
anteriormente, você decidiu responder ao anúncio da Varig...
Em Porto Alegre? Quando,
precisamente?
Após os exames admissionais que
demoraram uns dois meses, em 15 de outubro de 1973 embarcamos para o Rio de
Janeiro para fazermos o Curso de Comissários. E no dia seguinte, 16 de outubro
de 1973, eu e mais quarenta e um colegas fomos admitidos como alunos comissários,
fomos a última turma do ano de 1973.
Você tinha ideia do que era
ser comissário de voo?
Como falei anteriormente, não
tinha nenhuma noção do que seria um comissário de voo, mas quando apurei o que
era, foi ao encontro de tudo o que desejava na minha inquietude e desejo de
viajar pelo mundo.
Fez o curso no Santos
Dumont, na Avenida Almirante Sylvio de Noronha, nº 365, Bloco A, certo?
Sim, lá no SDU e ficamos quase
três meses (duração do curso) no hotel Beira Mar (rede Othon) do outro lado,
passando a passarela ali no SDU.
Muita bagunça lá no hotel? 😉
Até que nossa turma era bem-comportada.
Qual foi a sua primeira
impressão sobre o Rio de Janeiro?
Passei a ter melhor ideia do
Rio de Janeiro, somente após o término do curso, quando cada um teve que
organizar a sua vida. Eu fui morar na zona sul e imagina alguém vindo do Sul morando
em Copacabana, solteiro, com um salário razoável, deslumbre total.
Imaginei!! Muitas
namoradas? 😉
Jim, sempre fui muito
discreto, mas confesso que as tive e só tenho boas lembranças. Sempre muito
respeitoso e admirador, aprendi muito com todas. Isto também moldou muito a
minha maneira de ser. Mulheres sempre tiveram um papel de destaque em minha
vida, afinal, até os dezoito anos, talvez por ser o caçula, fui paparicado por
minha mãe e duas irmãs, sendo que uma delas era gêmea comigo.
Perfeito. Lembra do seu
primeiro voo?
Sim, foi uma ponte aérea,
Electra II, decolamos as 19h00, comissários Afonso Dias, eu e Lucrécia.
Deveríamos voltar às 22h00, mas houve uma pane e tivemos que pernoitar em SAO.
Foi em janeiro de 1974.
Quanto tempo ficou voando o
Electra?
Junto com o Electra, voávamos
Avro e Boko Moko. Depois passamos a voar outros equipamentos, como Boeing 727.
O que era o Boko Moko? 😊
Foi um avião que operamos na Ponte
Aérea por cinco anos. Foram fabricados pela empresa americana Fairchild Hiller,
tínhamos quatro, comprados da Taba, com capacidade para quarenta passageiros e
operando com um comissário.
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Foto: Denir L. Camargo |
Junto com os equipamentos
citados, acrescente-se os B 737-100 e mais tarde 737-200 que operavam em todo o
território nacional.
Sim, a expectativa de voar era
atendida, uma vez que tudo era novidade e, sendo comissário, tinha algo que prezava
muito: liberdade.
Saber que após uma viagem estava
livre para desfrutar da vida.
Quando é promovido para
equipamento superior?
Após dois anos comecei a voar
a RAN (Rotas Aéreas Nacionais). Voando todos os equipamentos e rotas.
Onde gostava mais de pousar
e pernoitar?
Tudo era festa. Mas ir para
Fortaleza, Salvador ou Recife era muito bom.
Ah, e Porto Alegre também!
Porque ia para casa, onde matava a saudade e saboreava a comidinha da mamãe.
Quanto tempo ficou na RAN?
Foram sete anos, aprendi
muito.
Então é promovido para a
RAI (Rede Aérea Internacional)?
Sim, em 1980.
Era o DC-10, certo?
Certo, voei este equipamento por
onze anos. Depois do B 747 o avião mais confortável, melhor para trabalhar e que
apresentava raros problemas técnicos em sua operação.
Qual (quais) o pernoite que
mais gostava?
Frankfurt, Paris e México.
Frankfurt, Paris e México.
Como ocupava o seu tempo nos pernoites?
Últimos anos pernoitando pelo
mundo afora foram de desfrute, ou seja, passeando e valorizando, aproveitando
cada viagem.
Celebrando com os colegas o
jantar, momento único de fortalecer laços de amizade e conciliar o prazer de
comer e beber bem, isto me fazia muito feliz.
Na sua vida profissional
passou por alguma situação de emergência?
Algumas, duas dignas de
registro.
A primeira, no Boko Moko: Ponte
Aérea, trem de pouso não aparecia como baixado, o comandante era o Carneirinho,
tivemos que voar por algum tempo até certificarem-se que podíamos pousar. Voamos
de modo que a torre confirmasse trem de pouso em "on" e tudo bem.
Em 2002, decolando de Los
Angeles para Tóquio, MD-11, comandante Rafael Santos, eu como Chefe de Equipe, tivemos
vários pneus estourados, a decolagem foi abortada e após duas horas decolamos.
Quando saiu da aviação?
Meu último voo foi para
Frankfurt, a pedido. Regressei ao Rio no dia 2 de março de 2006.
Se aposentou pelo Aerus?
Sim. No apagar das luzes
consegui me aposentar, pois completei 52 anos em novembro de 2005. Dois dias
após dei entrada em minha aposentadoria, e em janeiro de 2006 estava
aposentado, mas não recebi tudo a que tinha direito na época.
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Gilberto Fonseca, eu e Mário Joaquim, no almoço anual de confraternização, na Barra da Tijuca, 2016. |
2006 foi o ano do fechamento da RG. Como foi tripular nos últimos meses da Empresa?
Quanto aos voos, até fevereiro
de 2006 já eram bastante críticos pela falta de muita coisa para execução dos
serviços, muitas reclamações por parte dos passageiros e tínhamos que contornar
muitas situações, levando-nos a um desgaste bastante elevado.
Mas, apesar disso tudo, conseguíamos
manter um bom nível de atendimento, por causa do senso profissional, comum a todos
os tripulantes.
Sei que aqueles que voaram até
o final sofreram muito com a falta de material e alimentos para a execução do
serviço de bordo. E problemas nos pagamentos de diárias e acomodações para
pernoite.
Na sua opinião, quem e/ou o
que devem ser responsabilizados pela extinção da RG?
Em meu entendimento, a má
administração, a FRB e diretores desonestos foram, sem dúvida, responsáveis pelo
fim da Empresa.
O PT foi o nosso coveiro, jogando
a pá de cal que faltava para o nosso ocaso.
Quer explicitar “má
administração”?
Certamente a condução de
várias decisões que ajudaram a afundar a condição financeira da Empresa, como o
contrato de "leasing" na vinda dos Jumbos, congelamento de tarifas e
aumento de concorrência, não estando preparada, ou melhor, modernizada para
enfrentar os vários paradigmas que se apresentavam
Por que o PT foi o nosso
coveiro?
Se houvesse boa vontade
poderiam fazer negociação para rolagem da nossa dívida, preferiram nos
estrangular com a exigência do pagamento do combustível em cash.
O mesmo com o pagamento do
estacionamento das aeronaves à Infraero.
Mais, a negativa da Empresa em
dar dinheiro ao partido via caixa dois, o que parece ter sido a nossa sentença
de morte anunciada pelo lugar-tenente de Lula, o bandido José Dirceu.
Compreendo. Mas, Claudio, por
que o PT, leia-se Governo Federal, teria que ter ‘boa vontade’ com uma empresa
que estava falindo por má administração?
Boa vontade, leia-se
negociação para uma rolagem de dívida, considerando tudo o que a Empresa
representava aqui e no mundo.
O governo, anteriormente
socorreu bancos, liberou dinheiro a rodo com juros baixíssimos para financiar
obras em Cuba, Panamá, Venezuela, Peru e a ditaduras africanas, via BNDES,
sabendo, inclusive, que muitos destes países nos dariam calote, como deram.
É sabido que esta má vontade
tinha a finalidade de nos quebrar, mesmo. Eles, sem dúvida, PT a maior facção
criminosa em atividade no País foram nossos maiores algozes. Não tenho dúvida
alguma.
Imagina se tivesse dúvidas!
😊
Então, depois do que você
afirmou, depreendo que você votou em Fernando Haddad, na última eleição
presidencial...
Você está só a brincar comigo
ou a me provocar mesmo?
😁😁😁
Jim, quando Lula elegeu-se a
primeira vez, votei nele em um voto de protesto por todo o desgoverno do FHC em
seu final de governo. Pensando também na alternância de poder e que o
metalúrgico cumprindo com as promessas viesse a fazer um governo voltado para o
povo, só que isso não ocorreu e depois de toda a roubalheira e tantos crimes
cometidos por esta quadrilha, passei a ter um ódio visceral desta corja e os
combaterei até à morte.
Quanto a Ciro Gomes, este é um
sujeito dos mais sujos, rasteiro no modo de fazer política, impostor, truculento,
metido a sabidão, velho político ainda com a prática do toma lá dá cá. Este não
me engana e ainda tenta se passar por valentão, só que os seus conterrâneos
dizem que na intimidade ele até morde a fronha, além de gostar de um baseado.
Então, o Brasil tem futuro?
Não tenho dúvida alguma, este é
o País das oportunidades e do futuro.
Tem a certeza? Com um
presidente racista, fascista, sexista...
Tenho. Eu acho que ele não é
nada disso, e um sujeito que não deixa ninguém sem resposta, vai para o confronto
quando necessário e é muito sincero, diferente dos políticos que sempre tivemos:
mentirosos, hipócritas e manipuladores.
Como anda a situação do
Instituto Aerus e dos seus participantes?
O que sei é que mesmo sendo
aposentado e ainda tendo créditos a receber sempre que posso participo de manifestações.
E há o grupo daqueles que não conseguiram se aposentar, com muitos anos de contribuição
e que lutam para terem os seus direitos reconhecidos e pagos.
Apesar de muitos destes não
participarem de manifestações como seria desejável, cada qual alegando um
motivo da não participação.
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"Em frente à Alerj, quando participamos de mais uma audiência da CPI da Varig presidida pelo então deputado estadual, Paulo Ramos." |
O que acha desta charge de
Sponholz?
É isso mesmo. Ainda que ele
fale demais, qualquer declaração dele é passível de julgamento, nunca
favorável.
Nunca um Presidente foi tão
estigmatizado, e me parece que quanto maior a perseguição, mais ele cresce no
conceito das pessoas de bem deste País.
Pessoas que não pactuam com a
roubalheira.
Pessoas que desejam o
aperfeiçoamento das leis para diminuir a corrupção.
Pessoas que apoiam o que for
melhor para o Brasil.
Bolsonaro luta, não contra uma
ideologia, contra um partido que é uma organização criminosa, mas contra um
sistema enraizado, estabelecido em todos os poderes e que não aceita a derrota
nas urnas.
Você pode citar o que o
presidente Bolsonaro fez/iniciou/promoveu de BOM para o Brasil?
Amigo Jim, este homem trabalha
vinte quatro horas para um Brasil melhor, conta com meia dúzia de ministros
altamente capacitados e veja, leia tudo que já fez e o muito que ainda pretende
fazer, enfrentando todo tipo de resistência, ataques e má vontade daqueles que
torcem pelo quanto pior, melhor.
Como vai a sua saúde?
Quanto à minha saúde posso
dizer que estou bem, contudo, recentemente estive internado por cinco dias por
conta de uma trombose aguda, causada pela quimioterapia que faço. Restam onze sessões.
É um tratamento que exige muito
rigor em segui-lo, e depois de feito realizarei alguns exames, e se tudo
estiver bem, parto para outra cirurgia para a retomada do trânsito intestinal, já
que o tumor que tenho está localizado na fronteira entre colo e reto. E aí sim
poderei retomar minha saúde e vida plena.
Torço por isso e tenho fé,
ainda que pedras insistam em rolar pelo caminho, tenho que removê-las e seguir
em frente.
Tenho muita fé em Deus e conto
com a força, atenção e carinho dos amigos que são muito importantes, já que para
esta doença e a forma que encaramos exige muita atenção ao estado físico, emocional
e espiritual. Porque ela não é mole. A quimio, por exemplo, me deixa muito debilitado
pela baixa imunidade que provoca, mas não tem jeito, tenho que encarar o dragão
e, mais que isso, vencê-lo.
A pergunta que não foi
feita?
Acabou?!
Poderia nos estendermos mais, porém,
você sendo o entrevistador nada mais cabe questionar.
Só gostaria de dizer que minha
mulher, Fátima, é uma santa, por todo o zelo, atenção e carinho que dispensa a
mim, que não são fáceis.
Sou muito grato a Deus por tê-la
em meu caminho e hoje estarmos juntos.
Ela é portuguesa, de Barcelos,
e estamos programando irmos a Portugal em 2020, na época que você organiza o
nosso encontro de ex-funcionários Varig na Europa.
Quero ter o prazer de estar e
abraçar velhos companheiros, muito especialmente estar com você.
Abraço bem fraterno em ti e
fica com Deus!
A derradeira mensagem:
Ah... dizer que os laços que
nos uniram durante o tempo que trabalhamos, voamos na Varig, são para sempre, e
que mesmo com o passar do tempo o sentimento de amizade, amor e fraternidade só
aumenta. Porque fomos privilegiados no que fazíamos e por tudo que vivenciamos.
A cada colega da grande
família Varig deixo meu carinho e gratidão por tudo o que cada um fez no
desempenho de suas funções, honrando o seu trabalho e a confiança que a Empresa
depositou em cada um de nós.
O que tornou possível este
sentimento comum de paixão, e hoje saudades de todos que nela trabalharam
dedicando suas vidas.
E de lá pudemos constituir
família, criar nossos filhos e nos aposentar.
Abraço fraterno e reverente em
cada colega e que Deus nos abençoe e conceda saúde, paz e bem-estar a todos.
Muito obrigado, Claudio! E
ripa na chulipa!
Conversas anteriores:
Caro, e inesquecível, amigo Claudio; história rica, esta tua história; gostei muito. Quanto à tua saúde quero te dizer que as pessoas, como tu, valorosas, admiradas e queridas, recebem de todos nós energias positivas tais, que as dificuldades são superadas, sem dúvida. Meu "conterrâneo" de Niterói, em 2020 nos abraçaremos em Lisboa juntamente com o nosso amigo Jim.
ResponderExcluirDeus está conosco SEMPRE
AMÉM!
Teu velho amigo velho (sic)
Vilmar Mota
Gravataí-RS
Jim, não consigo editar a resposta para o Vilmar e para o Volkart.
ExcluirVou postar aqui a resposta e peço fazer chegar a eles, por favor, sei que você tem melhor acesso, grato.
ao Vilmar:
Grande abraço, querido amigo e grande chefe, minha reverência e carinho à sua pessoa, obrigado por palavras tão generosas.
Espero sim, com as bençãos de Deus me permita nos encontrar em Lisboa em nosso encontro de ex-funcionários Varig, onde mataremos saudades e nos abraçar.
Fique bem, com saúde e paz!
Claudio Serrat
Sempre, Sempre, as Entrevistas são muito boas. Parabéns ao Entrevistador e ao Entrevistado, pois ele é o generoso em compartilhar sua vivência. Caro Claudio Serrat, muitos voos fizemos, sua discrição sempre foi presente, talvez a falta de idiomas fez com que tivestes uma Aviação mais difícil, mas não menos importante, votar no PT, sempre foi um erro, mas milhões de Brasileiros cometeram este erro, hoje o Brasil paga por isto, nós da Varig sentimos na carne estas barbáries cometidas, pelo “nove dedos”, mas vamos em frente , te desejo com sinceridade muita paz e saúde, que bom que fazes parte do Aerus como Beneficiário. Tenho uma mensagem; Veja o que é a Aprus, pense e junte se a nós, ela está para nos proteger. Um Grande Abração. Volkart.
ResponderExcluirVolkart,
ExcluirGrande abraço, garoto, saudades.
Lembro de nossos voos e você um bom galanteador, sempre tranquilo, grato por suas palavras.
E saiba que me filiei à Aprus agora por saber da importância de termos representantes para defender nossos direitos trabalhistas e previdenciários.
Abraço fraterno e cuide-se.
Claudio Serrat
Grande Jim, com talento, sempre tirando o máximo dos seus entrevistados.
ResponderExcluir1 abraço.
Idacil Amarilho
O ELOGIO vai TODO para Claudio.
ExcluirNão teve pergunta que ele vacilasse!
Ótimo!
ResponderExcluirMoletta
Muito boa!
ResponderExcluircd
Parabéns aos colegas, entrevistado e entrevistador. Voei com vossas palavras!
ResponderExcluirMarlise G. Zenzen
Muito obrigado pela parte que me toca!
ResponderExcluirAbraços e beijos de carinho./-
Oi bonitão, tive o prazer de ter vc comigo em alguns dos seus primeiros voos. E nunca mais deixamos de ser amigos ao longo desta eternidade que nos fez tropeçar um com o outro, até nestas horas difíceis. Fico contente em saber que apesar de tudo a moral continua alta e é assim que deve ser. Nossas pedras ainda vao se encontrar e quem sabe em Portugal?
ResponderExcluirQue tal? Ia ser o máximo não é? É será se Deus quiser
Um abraço e continuo torcendo por você amigo Cláudio
José Manuel
Bem Cláudio, todos nós temos histórias de vida.
ResponderExcluiro f/e Rochinha, lembra de todos, mas sem crachás vezes esqueço os nomes.
Vou criticar apenas o seu conceito de falência da Varig em tópicos.
Primeiro foi COLLOR com a abertura dos céus brasileiros abandonando a reciprocidade.
Segundo o congelamento das tarifa nacionais.
Terceiro a exigência dos estados em antecipação de ICMS a cada 90 dias.
Quarto motivo é que os insumos de aviões são todos em dólares.
Quinto motivo é que era mais barato comprar passagens internacionais nos sites fora do Brasil.
Sexto motivo foi a excrescência petista.
sétimo motivo a propina da Douglas para as compras dos MD-11 aos diretores da VARIG.
Por fim com a má administração e a lei de falências do ladrão de 9 dedos, acabaram com a empresa.
Sobre o AERUS nem o governo dava bola que a VARIG não repassava suas cotas nem a dos funcionários ao instituto.
Estimo melhoras.
abraços,
fui...
Prezados, gostaria de deixar mais um Comentário; como é “bacana” ler e refletir sobre palavras tão bem escritas nas Entrevistas e nos Comentários, percebemos sempre uma sinceridade e realismo, a respeito de nossas vidas, que nos move em frente, dando forças para superar todas a pedras em nossos caminhos. Claudio Serrat, siga em frente, como diz JM, com sua Moral Alta e certeza que Deus está conosco. Força! Só os mais fortes vencem. Mais uma vez um Abração!
ResponderExcluir