O primeiro-ministro atribuiu a alta à invasão russa à Ucrânia
Artur Piva
O primeiro-ministro português, António Costa [foto] (Partido Socialista), admitiu que a inflação será duradoura em Portugal. A fala ocorreu na quarta-feira 20, ao parlamento do país.
![]() |
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil |
Costa atribuiu o efeito
prolongando do aumento dos preços à invasão russa à Ucrânia. “Hoje é claro que,
com o prolongar da guerra, o efeito da inflação será mais duradouro que o
previsto”, disse Costa. “Por isso, no final desse trimestre, em setembro,
iremos adotar um novo pacote de medidas para apoiar o rendimento das famílias e
a atividade das empresas.”
O premiê também admitiu que “o
país está pior” que em 2021. De acordo com a Eurostat, agência de estatísticas
da União Europeia (UE), a inflação acumulada em 12 meses bateu 9% em Portugal
em junho. Ao mesmo tempo, O Banco Central de Portugal confirma o dado.
Em média, a inflação na UE bateu 9,6% no mesmo mês. O maior índice foi registrado na Estônia: 22%. A menor em Malta: 6,1%. Na Alemanha, que têm a maior economia do bloco, o aumento dos preços ficou em 8,1%.
Conforme o boletim da
Eurostat, o grande vilão da inflação
europeia em junho foi o custo da energia. Os preços do setor
contribuíram com 4,19 pontos porcentuais para a leitura geral anual.
Título e Texto: Artur Piva,
Revista
Oeste, 21-7-2022, 10h20
Para os socialistas a culpa é sempre do outro!
ResponderExcluir