FC Porto bateu o Académico de Viseu por 3-0
e vai defrontar o Sporting na decisão da Taça da Liga
O FC Porto está na final da Taça da Liga. Os detentores de três dos quatro troféus nacionais marcaram encontro com o Sporting para sábado (19h45, SIC/Sport TV) graças a uma vitória clara nas “meias” diante do Académico de Viseu (3-0). Eustaquio abriu o marcador do Dr. Magalhães Pessoa logo ao sétimo minuto e foi preciso esperar mais uma hora para que o remate certeiro de Danny Namaso antecedesse a estreia de Bernardo Folha a marcar.
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Foto: Pedro Correia/Global Imagens |
Analisada a turma de Jorge
Costa como se fosse “uma equipa da Liga dos Campeões”, Sérgio Conceição lançou
o guardião das Taças de início juntamente com Pepê, Veron e Namaso nas posições
mais avançadas de um 4-2-3-1 ocupadas por Galeno, Mehdi Taremi e Toni Martínez
em Guimarães.
A primeira e terceira
novidades mostraram ao que vinham logo ao segundo 33, quando a progressão com
bola de Pepê terminou num remate rasteiro de Namaso ao alcance de Gril. Aos
sete minutos, um cruzamento sobre a direita amortizado por Veron sobrou para Eustaquio,
em carambola, inaugurarar a contagem (1-0).
Instalados no reduto adversário, os portistas alugavam metade do campo e estiveram perto de fazer o segundo: Uribe centrou, Marcano desviou, e Pepe, igualmente de cabeça, viu o poste negar-lhe a felicidade. No ataque subsequente foi Eustaquio quem cruzou e o capitão quem descobriu o único colega inglês - que viu um corte providencial impedi-lo de entrar de imediato na lista dos artilheiros.
O encontro mudou de face no
equador da etapa inaugural. Os viriatos começavam a dar ares da sua graça,
procuravam apanhar Cláudio Ramos desprevenido e a gasolina azul e branca perdia
octanas. Cheios de moral, subidos no terreno e atrevidos na busca da baliza, os
viseenses testavam a defesa portuense e justificavam a sequência de 20 jogos
consecutivos sem perder. Só um lance de insistência em cima da meia-hora, mal
finalizado por Veron, esfriou esse ímpeto.
Com os mesmos 22 regressados
das cabines, Otávio dispôs de ótima chance para faturar, porém não foi capaz de
aproveitar a oferenda britânica. Quando parecia inevitável que algo mudasse,
Sérgio Conceição lançou Galeno e Bernardo Folha para os lugares de Veron e
Eustaquio.
As mudanças fizeram bem aos
Dragões. Acabado de entrar, o extremo soltou em João Mário para o lateral, qual
número 10, descobrir Namaso. Convidado a fazer o que tão bem sabe, o dianteiro
recebeu com um pé, concretizou com o outro e matou as aspirações dos do
Fontelo. Fresco e veloz como poucos, Galeno apareceu nas costas da defesa do
Académico sem dar o seguimento ideal a um bom passe de Pepê.
O tento que o luso-brasileiro
desperdiçou viria a surgir no minuto seguinte. A atravessar um excelente
momento de forma, João Mário colocou a bola na área, Otávio simulou e Folha
atirou à figura do guarda-redes. Porque a sorte protege os audazes, o menino
formado no Olival viu o ressalto embater-lhe e terminar no fundo da baliza do
Castelo. Até ao triplo apito de Rui Costa ainda houve tempo para Taremi,
Gonçalo Borges e Rodrigo Conceição renderem Namaso, Pepê e João Mário.
Título e Texto: FC Porto, 25-1-2023, 21h48
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