quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sobre o ataque de Dilma aos bancos

Rivadávia Rosa
Essa é a ‘guerra’ da presidente RUSSÉV (Dilma Vana Русев Russév Linhares). A esquerda, quando não tem, inventa um “inimigo”. Enquanto isso se ‘esquece’ que o maior responsável pelos juros elevados é o próprio governo. Talvez seja essa a ‘fórmula de destruição em massa’ do sistema financeiro, uma vez instalada a crise de confiança.
Os bancos, de um modo geral, emprestam dinheiro depositado pelos poupadores e, obviamente, não tem a função – e também não se atrevem em ter – de fazer caridade com o dinheiro dos depositantes. O lucro dos bancos, como demais sobre os preços públicos e privados no Brasil, são abusivos em decorrência do famigerado custo Brasil e, nessa esteira, os bancos se aproveitam e levam sua parte na captação, intermediação, e aplicação de recursos financeiros.
O círculo vicioso financeiro – com a crise imobiliária (subprime), decorrente da intervenção indevida do governo dos EUA no mercado imobiliário – ocasionou a crise dos bancos, daí crise dos Estados por sua extrema solidariedade aos bancos – passou para a economia real.
Observe-se que o FED (Federal Reserve System) – é criticado severamente pelos especialistas sob a argumentação até de que é um sistema ‘privado’. Na realidade, o FED – como o nome indica, é o sistema dos bancos centrais dos EUA (lá funciona uma Federação de fato e não de mentirinha como no Brasil), cuja estrutura é constituída por um Conselho de Governadores (Federal Reserve Board), pelo Federal Open Market Committee (FOMC) e pelos doze presidentes de Federal Reserve Banks, regionais, localizados nas maiores cidade do país, além de numerosos representantes de bancos privados dos Estados Unidos e diversos conselhos consultivos. É um misto de privado e público, e é independente, embora os membros do Conselho de Governadores, seu presidente e vice sejam escolhidos pelo Presidente (dos EUA) que, por sua vez, está sujeito à fiscalização do Congresso.
Resultado: os EUA têm o menor juro do planeta e ainda é o refúgio para os recursos financeiros do mundo, inclusive do Brasil.
O que se pretende com a redução do spread bancário (ou “mais-valia” marxista) – a diferença entre o que o banco paga na captação do dinheiro e o que cobra quando empresta a pessoas físicas e empresas – é uma maior apropriação pelo atual governo, desconsiderando-se o “custo bancário”.
Aí está o sonho dos socialistas del siglo XXI – capitalismo de estado, ou melhor, controlado pelo Estado, e ‘altruísta’, ou seja, que opere exclusivamente em favor dos interesses do estado), abstraindo-se dos lucros que ficariam melhor na mãos do Estado.
A seguir um estudo do Professor RICARDO BERGAMINI, que bem que merece uma atualização diante da ‘guerrilha midiática’...
Rivadávia Rosa

Spread Bancário
Para comprovar não ser demagógico o emprenho pessoal do Presidente da República em sua cruzada para reduzir o ‘Spread Bancário’, a sociedade brasileira aguarda as seguintes medidas do governo:
1 – Redução imediata dos impostos diretos e indiretos incidentes sobre as operações financeiras, conforme abaixo:
1.1 - Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) = 1,88%.
1.2 – Contribuição Para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) = 3% (s/total da receita – captação).
1.3 – Programa de Integração Social (PIS) = 0,65% (s/total da receita – captação).
1.4 – Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL) = subiu de 9% para 15% em 2008.
1.5 – Imposto de Renda (IR) = 25%.
2 - Redução imediata do maior percentual de depósito compulsório sem remuneração do planeta, conforme abaixo;
Fonte de Consulta: FEBRABAN 

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