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Imagem: AD |
As autoridades do Gabão
queimaram nesta quarta-feira cinco toneladas de marfim, algo inédito na África
Central, para dizer aos caçadores furtivos e traficantes que o Governo está
empenhado em salvar os elefantes.
Como sinal da importância dada
a esta operação, foi o Presidente do Gabão, Ali Bongo Ondimba, quem deitou fogo
à pilha de marfim – com 4825 quilos, composta por peças em bruto e esculturas
–, na presença do primeiro-ministro Raymond Ndong Sima e outros membros do
Governo. Esta quantidade de marfim representa a morte de 850 elefantes, disse a
WWF (Fundo Mundial da Natureza), organização parceira da operação.
O valor do que foi destruído
atinge os 7,5 milhões de euros, à razão de 1600 a 2000 euros por quilo vendido
no mercado negro asiático, de acordo com os dados da Agência Nacional de
Parques Nacionais.
Esta operação surge depois de
um período intenso de caça ilegal na África Central, quando o número de
elefantes mortos por causa do marfim atingiu níveis recorde, disse, em
comunicado, a organização TRAFFIC, especializada no combate ao comércio ilegal
de espécies, com sede no Reino Unido. O comércio internacional de marfim está
proibido desde 1989 pela CITES (Convenção sobre o comércio internacional de
espécies selvagens de fauna e de flora ameaçadas de extinção).
(…)
Leia no Público,
28-06-2012
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