Em Nova Iorque, na rua 45, havia um restaurante luso-brasileiro “Cabana
Carioca”. O proprietário era o “Seu” João, que estava sempre por lá. Um exemplo
de gerenciamento. Depois do falecimento dele, o filho ficou tomando conta, não
era a mesma coisa. Não sei quando é que esse restaurante fechou, nem por quê.
Eu gostava muito de ir lá jantar. Dois pratos
tenho na memória (e no paladar): Filé à João (um enorme bife) e Bacalhau (não
me lembro se tinha “nome”, também uma enorme posta). Ambos os pratos vinham com
batatas cortadas em rodelas. Muito bom! Os pratos eram tão bem servidos que, às
vezes, eram divididos por duas pessoas. Eu nunca fui uma delas, comia tudo
sozinho!
Para acompanhar eu pedia uma jarra de vinho da
casa, branco, geladinho. O vinho era “Teobar”.
No final da refeição, a casa oferecia um licor.
Tinha vários, mas eu sempre optava pelo Frangelico, um delicioso licor de
avelã.
Sobre o Teobar: sempre falava para os meus destes soberbos jantares na
Cabana e o vinho Teobar… o pessoal, então, resolveu comprar… hoje me sacaneiam
sobre a ‘qualidade’ desse vinho…
Próximo capítulo:
64º capítulo (daquela Série): Estou em falta, né?
No início da década de 90 almocei lá com meus pais. Era muito bom mesmo!
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