Só há uma forma honesta de
tratarmos questões de guerra: com senso de proporções, um olhar para a
realidade e entendendo o que move os participantes dos conflitos sob análise.
Sem isso, o que teremos são análises enviesadas, sempre mandando a
racionalidade às favas.


Temos que avaliar a questão
sob uma ótica racional: há algum traço de verdade na alegação de que
Israel está escolhendo seus alvos (onde existem “crianças”) de forma
deliberada? Essa é a questão a ser discutida. Não parece que isso esteja
ocorrendo e não há evidência alguma nesse sentido. Dessa forma, todo o chororô
contra Israel e “em nome das criancinhas palestinas” não passa do oportunismo
mais calhorda que uma mente cínica pode prover.
Alias, se é para apelar à
emoção, de forma pífia, difícil arrumar um exemplo mais cristalino do que o do
jornalista britânico Chris Guinness, da BBC. Ele, um notório defensor do Hamas,
fez o dramalhão abaixo:
É claro que o choro ali é
fingido! O pior é que o energúmeno chorou com a mão no rosto. Ninguém merece um
circo patético desses.
Quando jornalistas resolvem
apelar ao anti-semitismo e deixam de fazer jornalismo, é o momento de
começarmos a tratá-los com mais severidade em termos de escrutínio cético. Ou
eles têm provas de que Israel tem atacado civis de forma deliberada ou não têm.
Ou eles têm provas de que todas as evidências mostrando que o Hamas usa
crianças como estudos humanos são falsas ou não têm.
Do lado dos inimigos de
Israel, as regras já estão claras: eles deliberadamente resolveram abandonar
qualquer forma de debate e partir para a demonização israelense, fazendo uso de
“crianças vítimas” para demonizar Israel.
Tudo isso enquanto eles
escondem fatos como a mania que o Hamas tem de lançar mísseis contra Israel
enquanto existe o cessar-fogo. Mas é claro que gente como Ban-Ki-moon jamais
irá denunciar isso, certo?
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 01-08-2014
ResponderExcluirAssim que a "última trégua" foi acertada... em menos de 2 horas o Hamas atacou Israel e a trégua foi para o espaço. Estas vitimas civis são produto único de responsabilidade do bando terrorista que os colocam como "proteção" aos seus foguetes, armas e milicianos. O bombardeamento israelense tem como alvo os terroristas, mas estes se escondem, covardemente, atrás da barreira humana de civis ali colocados, algumas vezes sob força, para sua proteção... Querem condenar Israel pois então condenem PRIMEIRO os terroristas palestinos, e os próprios palestinos, historicamente recém-chegados aquela região por não terem constituído o seu pais, como Israel o fez, em 1947...