Manifestantes protestaram na
cidade brasileira de São Paulo contra o aumento do preço dos bilhetes dos
transportes públicos. Polícia recorreu a gás lacrimogéneo e balas de borracha
para dispersar.
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Foto: Carlos Villalba Racines/EPA |
Manifestantes protestaram na
sexta-feira na cidade brasileira de São Paulo contra o aumento do preço dos
bilhetes dos transportes públicos, tendo a polícia recorrido a gás lacrimogéneo
e balas de borracha para dispersar o protesto em que ficaram feridas três
pessoas.
A manifestação reuniu cerca de
15.000 pessoas segundo a organização e 1.200 de acordo com as autoridades.
Segundo a imprensa, três
pessoas ficaram feridas, incluído um jornalista de o Estado de São Paulo, e
quatro manifestantes foram detidos.
Cerca de 1.100 polícias foram
mobilizados para o protesto.
A manifestação, à semelhança
de outras três realizadas este mês, foi convocada pelo Movimento Passe Livre
(MPL), que defende a gratuitidade dos transportes.
No dia 10 deste mês, uma
manifestação reuniu cerca de 30.000 pessoas no Rio de Janeiro e em São Paulo,
segundo os organizadores.
Este mês o preço do bilhete de
autocarro passou, em São Paulo, de três reais para 3,5 reais (1,16 euros),
enquanto a inflação anual foi fixada em 6,4%.
O MPL iniciou, em junho de
2013, iniciou protestos contra o aumento das tarifas dos autocarros. As
manifestações chamaram a atenção de pessoas com interesses diversos, desde
melhorias na educação, na saúde e contrárias à realização do Mundial 2014, e
chegaram a reunir dois milhões de participantes em diferentes cidades pelo
país.
Título e Texto: Agência Lusa/Observador,
24-1-2015
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