Usando como fonte de trabalho
a Wikipédia,
acessível a todos, encontramos um parágrafo que traduz tudo o que a palavra Líder significa em toda a sua grande
gama de entendimento, a saber:
A condução de um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera
resultados é chamada de liderança. É a habilidade de motivar e influenciar os
liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com
entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.
Nós, do AERUS, precisamos
urgentemente de líderes em nossas comissões de frente, sendo que nós próprios
somos essas comissões.
Precisamos que todos coloquem
para fora o líder que existe em cada um de nós, para que geremos resultados, ou
melhor, aqueles resultados que todos querem o mais rápido possível, porque
ninguém em sã consciência aguenta mais que, tanto o Executivo como o Judiciário
nos mantenha reféns do destino que nos impuseram.
É necessário que entendamos,
de uma vez por todas, que não temos, nem tampouco queremos ter, um líder, pois
ao fazê-lo estaríamos deliberadamente colocando nas suas mãos, a chave da nossa
existência.
Temos que ter o discernimento
de entender que essa chave nos pertence e somente nós a podemos usar como bem
nos aprouver.
O voluntariado e o entusiasmo deverão
sempre ser intrínseco ao nosso Ser, para que saibamos como e quando os usar
para atingir o que nos propusermos a fazer. Mas, para isso, é necessário que
uma reflexão seja feita sobre o modo como estamos conduzindo a nossa vida, as
nossas atitudes e chegar a um denominador comum sobre o que queremos e
quantificar a vontade para o executarmos.
Temos que ter em mente o
quanto podemos ser líderes das nossas atitudes, bastando para isso que
exercitemos a nossa vontade.
Cada vez que por razões várias
elegemos um líder, ou estamos transferindo atitudes e não arcando com as
responsabilidades inerentes ao ato, a possibilidade de êxito passa a ser
infinitamente pequena, ou deixamos de exercitar a nossa cidadania, a nossa soberania
como seres independentes conscientes das nossas forças, portanto também
vulneráveis a possíveis fracassos.
Após OITO longos anos, depois
de ter passado por tantos dissabores, de termos conhecido todas as facetas de
um Governo e um Judiciário extremamente irresponsáveis para com seus cidadãos,
a nossa postura e a nossa vontade têm que ser, acima de tudo, pró-ativa, participando de movimentos que primem
pelo resgate urgente de nossos destinos.
Essa vontade deve ser
exercitada diariamente, colocando para fora a liderança nata que existe em cada
um de nós, para que os resultados dessa experiência ímpar se manifestem.
O momento é extremamente
delicado e não necessitamos de líderes.
Precisamos de vontade para
fazer aquilo que nos tirará do limbo, que nos devolva a dignidade, que nos
conduza aos trilhos do nosso destino novamente. E não é um líder que vai nos
trazer tudo isto de volta.
Somos nós e a nossa vontade de
vencer.
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig,
31-05-2014
Disse tudo, José Manuel. Lider é aquele que coloca para fora a força que se encontra em cada um de nós para melhorar o mundo em nosso redor. Todos podemos deixar transbordar essas forças. E o líder maior é aquele que reconhece isto e faz com que os outros também o reconheçam. Parabéns pelo texto!
ResponderExcluirValdemar Habitzreuter
José Manoel, tens belas ideias, e gostaria de abastecer o tanque.
ResponderExcluirMuitos líderes são escolhidos por aparências, ou abnegação às tarefas.
Nós somos latinos, e por tradições herdamos muito da antiga Roma, onde os líderes eram escolhidos pelo critério "Primus Inter Pares." Traduzindo o primeiro entre os iguais, ou o melhor entre os iguais.
Isso e dar tiros nos pés. Perde-se o melhor trabalhador e ganha-se um péssimo líder.
Bem, isso não quer dizer que um péssimo trabalhador, como o retirante nordestino de Garanhuns, venha a ser um grande líder, isso já está mais do que provado.
O melhor trabalhador é o grande portador das eficiências técnicas, ele é fator necessário ao novo líder, o líder deve se destacar na gestão e e relações, eis seu cabedal de competências.
A Varig foi perfeita no relacionamento "primus inter pares", nepotismo, amizade em escolhas de seus líderes.
Eu sou ateu, mas vamos a um exemplo religioso.
Quando escolhe-se jesus como líder, não acho nada de errado, o problema é quem disse que os pastores e bispos, ou papas são os escolhidos de Jesus. Novamente a velha tradição romana de "primus inter pares".
Vejamos a história de Zumbi dos palmares, líder que escravizava os negros que fossem diferentes de sua etnia.
Agora uma história nunca contada, Toussaint louverture (1743 – 1803) líder da insurreição dos escravos de Santo Domingo. onde 30000 plantadores mantinham 50000 negros livres para escravizar cerca de outros 500000.
Ele morreu numa prisão francesa no império de Napoleão.
Podes não concordar comigo, mas vejo em napoleão um grande exemplo de liderança.
Vejam o que diz Napoleão após sua derrota no Haiti:
-O assunto de Santo Domingo foi uma estupidez minha.
Foi o maior erro que cometi em administração. Deveria ter tratado os chefes Negros como as autoridades de uma província e deixado, como Vice-Rei, Toussaint Louverture”.
O grande líder admite seus erros.
Os grandes líderes não são aqueles que possuem halos, são os que sabem administras os que possuem os halos.
Em uma união em prol de determinado grupo, todos têm que ter aptidões de serem líderes, desde que saibam serem liderados e escolher entre eles.
Nós do AERUS estamos pagando o preço da escolha de maus líderes, desde muito anos atrás.
E hoje pelas escolhas de um povo ignorante e subserviente.
Bom dia,