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Foto: DR |
Fernando Pinto pediu à tutela
regime de excepção ao corte de subsídios de férias e de Natal.
O receio da fuga de quadros
justifica que a TAP possa vir a usufruir de um regime de excepção. Ao que o
Diário Económico apurou, a companhia aérea portuguesa receia que o deteriorar
da situação remuneratória leve alguns dos pilotos e comandantes da companhia a
sair para o estrangeiro.
O medo de vir a perder quadros
levou Fernando Pinto a pedir, tal como já tinha feito em 2010, um regime de
excepção (como avançado ontem pelo "Jornal de Negócios") que deverá
ser alargado a todos os trabalhadores da empresa. O sindicato dos Pilotos da
Aviação Civil (SPAC) tem vindo a alertar para a fuga de pilotos, sem ter no entanto,
quantificado o número de profissionais que já deixaram a companhia. A TAP não
comenta este assunto, mas nos últimos cinco meses Lisboa foi palco de
‘roadshows' da Fly Emirates e da Qatar Airways no sentido de captar pilotos e
comandantes. Fonte do Governo, explicou ainda ao Diário Económico, que a
situação de excepção se justifica porque a TAP opera num ambiente de
concorrência internacional.
Em 2010, Fernando Pinto
assegurou um regime de excepção para os trabalhadores da TAP que apenas viram
reduzidos os subsídios de férias e de Natal, ainda que o presidente da
companhia tenha garantido que a empresa estava a cumprir a exigência do
Orçamento do Estado para 2011 que estipulava o corte de 5% da massa salarial
bruta, afectando salários acima dos 1.500 euros. Também ao nível do corte de
custos operacionais, foi permitido à TAP cortar apenas em parte das rubricas,
deixando de lado custos com combustível, leasing de aviões ou taxas
aeroportuárias.
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