Valmir Azevedo Pereira
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Imagem: AD |
Aos poucos os cumpanheiros do idolatrado mestre estão
caindo.
É a pura verdade. Entronizados
por ele, apadrinhados por ele, abençoados por ele, mas quando levantada a
pontinha do tapete, eis que emergem grandes e descarados patifes.
Aos poucos, talvez por excesso
de confiança, as quadrilhas de
malfeitores que sugaram o País nos últimos nove anos vão se desmantelando.
Ledo engano, não as gangues, que com codinomes de partidos
políticos, prosseguem incólumes, mas pelo menos rolam as cabeças de seus “capos”. O novo corifeu designado pela
alta cúpula do partido e endossado pelo desgoverno, sempre demora um pouco para
se enturmar e, assim, a Nação perde menos dinheiro... por algum tempo.
O roubo institucionalizado
pela ocupação de membros de um partido aliado em todos os níveis, este
permanece, pois a substituição de alguns nomes, não estancará a patifaria; pois
com novas experiências, novas artimanhas, os ladravazes ficarão mais
cuidadosos.
A malandragem acontece em todos
os níveis, por exemplo, vejamos aquele simples funcionário (que é do partido),
e que engaveta a liberação de um pagamento, que segura no fundo de sua gaveta
um processo que depende de despacho de superiores, até que os prejudicados, em
desespero o procuram, pedindo pelo amor dos céus que libere os seus processos
para o devido andamento, e o ladino funcionário, mediante módica propina
atende. E isto acontece em vários patamares.
É logico que diante de tantas
constatações, de que corre solta uma penca de maracutaias, provavelmente, em
cada ministério ou autarquia, o mínimo que o povinho pode, é ficar cabreiro.
Quer dizer que esta tchurma vem dando
golpe há tanto tempo?
Uma cruenta realidade é a que
a roubalheira naquele período corria
solta, e se não aparecia, é por que havia uma cabeça-mor que, matreiramente (não vi, não sei, não estava), acobertava
os deslizes sociais de seus “capôs” (aloprados) subordinados. Acresça-se ao
desfortúnio dos celerados, que uma parcela
da mídia, aquela mais consciente e não cooptada, resolveu fazer o que os órgãos
para tanto destinados não fazem, isto é, investigar.
Acumulam-se no período pós-cretinice institucionalizada, além das constatações citadas, o destempero dos
larápios ideológicos, que imunizados contra a possibilidade de serem
descobertos e acusados, provavelmente, abriram
a guarda, e roubaram tanto e com tal descaramento, que fingir não ver, e
negar a roubalheira, não foi mais o suficiente para esconder tanto descalabro.
No andor da carruagem, breve
todos os ministros endossados pelo antigo presidente estarão definitivamente
expurgados do desgoverno.
Orlando é o sexto a cair em
dez meses do desgoverno Dilma, depois de Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento
(Transportes), Nelson Jobim (Defesa), Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais
(Turismo). Com exceção de Jobim, que criticou o governo diversas vezes, todos
os titulares deixaram o cargo após acusações de corrupção. Sem esquecer a
Erenice.
A dúvida é se um dia, teremos
o chefe da quadrilha devidamente reconhecido como meliante número um. O “capo” de todos os “capos”.
Nós sabemos que o homem é
vaidoso, e poderá num futuro próximo vangloriar – se de ser o maior patife que
já apareceu na face deste imenso Brasil.
Sim, o título não é para
qualquer um. Só mesmo um portentoso e imbatível cretino poderá atingir os
píncaros desta glória. Ele poderá ser galardoado como Doutor Honoris Causa em
Demagogia e Populismo no mais proeminente grau. Uma espécie de Macunaíma
falastrão.
Não custa sonhar de que breve
a realidade se esborrachará na cara desta Nação, e o fabuloso embromador será
acusado de ter institucionalizado a mentira, a desonestidade e a impunidade, e
mergulhado este País numa formidável falta de vergonha.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 29 de outubro de 2011
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