O homem, que vestia uma túnica
branca durante o ataque, disse ainda que estava a agir "em nome das
crianças da Palestina".
Cristina Pombo
Um homem, nascido em 1974,
atropelou este domingo ao início da noite vários peões na cidade francesa de
Dijon, em cinco locais diferentes, ferindo onze pessoas, duas delas com
gravidade. Estes dois feridos não correm risco de morte, avançam os meios de
comunicação franceses.
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A França sofreu este fim de
semana dois ataques relacionados com o extremismo islâmico. Foto: Guillaume Souvant/AFP
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O atacante, que segundo a
polícia sofre de perturbações mentais e estaria a ser acompanhado num hospital
psiquiátrico, seguia ao volante de um Clio. Segundo algumas testemunhas
estariam no interior do veículo outros dois ocupantes, escreve o diário francês
"Libération". Tudo aconteceu por volta das 20h (19h em Portugal) e os
vários atropelamentos duraram cerca de meia hora.
Segundo uma fonte policial, o
homem vestia uma "jalaba" (túnica branca usada por muitos muçulmanos)
e gritou "Allahu Akbar", Deus é Grande em língua árabe.
Polícia francesa atacada
por extremista
No sábado, a polícia francesa
matou um outro homem em Indre-et-Loire que atacou três agentes com uma faca
numa esquadra da polícia local.
Tratava-se de Bertrand
Nzohabonayo, um francês convertido ao Islão, nascido em 1974 no Burundi. No
momento do ataque, o homem gritou igualmente "Alá é Grande".
Este indivíduo manifestara, há
poucos dias, "a sua radicalização" através de uma página de Facebook
onde colocou "uma bandeira" do grupo radical do Estado Islâmico,
segundo revelou o ministro do Interior Bernard Cazeneuve.
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