Villas-Boas diz que palavras de Rui Gomes da Silva são "ensaios de mesquinhez mal intencionada". Ou: "o cuspe habitual de RGS".

A foto principal é de Carlos Lopes/Público

O treinador do Chelsea disse em comunicado que não está disposto a alimentar “ensaios de mesquinhez mal-intencionada”, em resposta a Rui Gomes da Silva, vice-presidente do Benfica.

A tomada de posição de André Villas-Boas surge na sequência das declarações do responsável “encarnado” no programa “Dia Seguinte”, da SIC, na segunda-feira passada, onde este confirmou ter arrolado o ex-treinador do FC Porto como testemunha no processo em que acusa desconhecidos de uma alegada agressão, em Março.

“É verdade que vi e cumprimentei Rui Gomes da Silva num restaurante do Porto, no dia a que este se refere”, diz o treinador. Mas, na nota a que a agência Lusa teve acesso, André Villas-Boas refere: “Lamento que esse mero acaso, que apenas serve para confirmar a presença de ambos naquele local, seja utilizado de forma subjectiva e derive para a citação de invenções relacionadas com a minha saída do FC Porto”.

Da mesma forma, o antigo treinador dos “dragões” desmente ainda Rui Gomes da Silva, afirmando não ter colocado segurança à porta de casa nos dias que coincidiram com a sua saída do clube português. “Estarei sempre ao dispor da justiça para o que for necessário no sentido de apurar toda e qualquer verdade, mas jamais alimentarei ensaios de mesquinhez mal-intencionada”, conclui.

No programa de segunda-feira, Rui Gomes da Silva, um dos comentadores residentes, confirmou ter arrolado André Villas-Boas como testemunha do processo por alegada agressão à saída de um restaurante no Porto. No mesmo programa, afirmou que o técnico colocou segurança à porta da sua residência quando foi anunciado o contrato com o Chelsea.

Público/Agência Lusa, 16-08-2011, 18:55

SIC Notícias

Há muito tempo venho comentando com o Pierre sobre este senhor, "este cara tem muito veneno, cara! Impressionante!" Pois então, ao rever a matéria de o "Público" sobre a injustificada e condenável agressão num restaurante da cidade do Porto (que, ao contrário da agressão que sofreu o árbitro Pedro Proença, no Centro Comercial Colombo, por um declarado e assumido adepto do clube que esse senhor "representa" no programa televisivo, ainda está por provar que tenha sido por adepto do FC Porto), deparei-me com o link do blogue "PALAVROSSAVRVS REX” que escreve a propósito desse acidente:

Começo por condenar veementemente a agressão de que Rui Gomes da Silva foi alvo, se é que foi alvo de uma. Ponto prévio. O segundo ponto é muito simples: indivíduos de um fanatismo exacerbado, capazes de frases facciosas, incendiárias, injustas e provocatórias não podem ser comentadores em programas de TVs: não se lhes pode atribuir a palavra televisionável. Cada vez que RGS fala, qualquer frase sua, qualquer opinião, ofende um portista, engolfando-o nos processos de intenção depreciativos que povoam as mentes da 'nação', como alguns benfiquistas apodam o seu clube. Portanto, a primeira coisa a fazer era dispensar esse benfiquista pirómano do lugar que ocupa na SIC-N e com o qual contamina de radioactividade passional ou teatral a opinião benfiquista, jornada a jornada. Para sua própria preservação, comentadores portistas, benfiquistas, sportinguistas, como RGS, dispensam-se. Extremismo pede extremismo. Sobressaltos. Ódios de estimação. Gestos drásticos ou a ficção deles.

Joaquim Carlos Rocha Santos, no blogue “PALAVROSSAVRVS REX”, 12-03-2011

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