Existem países e continentes
com muitas, outros com raríssimas riquezas naturais, o que mostra a capacidade
humana de adaptação e de geração de possibilidades nas mais diversas situações.
Com as atuais facilidades de
comunicação, é possível ver imagens das enormes diferenças de alimentação,
saúde, educação, cultura e riqueza entre os mais diversos povos que habitam a
terra, que anteriormente só imaginávamos.
Podemos observar que muitos
países com riquezas naturais abundantes são pobres, em todos os sentidos,
enquanto outros, bastante desprovidos dessas riquezas conseguem ser ricos, com
sua população possuindo um elevado nível cultural e excelente qualidade de
vida.
A conclusão é de que as
riquezas não são suficientes para proporcionar boa qualidade de vida de uma
população, se esta não tiver o conhecimento necessário para sua exploração, se
for governada por pessoas incompetentes ou por líderes ditadores e corruptos,
que aumentam sua fortuna em detrimento da falta de cultura e da opressão de
seus subordinados como temos visto em vários países.
Excluindo-se os casos citados,
percebe-se que a saúde é desigual de acordo com as regiões, principalmente por
dois fatores: as riquezas naturais ou sua falta – como nas regiões áridas- e a
cultura da população.
As consequências de uma acabam
gerando outras, como na educação, dificílima de ser alcançada por pessoas
pobres, residentes em locais distantes dos centros urbanos ou em países
desprovidos de recursos para maiores investimentos na área educacional.
A cultura dos povos influi
muito, tanto no alcance de progressos como na manutenção de atrasos, o que é
facilmente notado nas diferenças entre os países asiáticos, africanos e
sul-americanos, todos com suas características culturais e religiosas
distintas.
Além das diferenças
climáticas, de riquezas naturais, culturais e religiosas, populações inteiras
são prejudicadas por décadas e até por gerações quando submetidas a dirigentes
mal intencionados, corruptos ou com ideologias ultrapassadas como podemos ver
em diversos desses países e também no nosso.
Países como o Brasil, com
riquezas naturais vastíssimas, inigualáveis, ainda não é uma das maiores
potências do mundo em decorrência de nossos dois maiores problemas: nossos
políticos e a corrupção.
A região nordestina
brasileira, ao arrastar seu atraso por décadas, é um exemplo disso, com milhões
de pessoas mal alimentadas, sem acesso à educação, despreparadas para a
modernidade, simplesmente por estarem, há décadas, comandadas por políticos
inescrupulosos que, às suas custas, amealharam e continuam aumentando suas
fortunas, dentro e fora do país.
Com os conhecimentos atuais, a
aridez regional não pode ser a responsável pela falta de água ou de
produtividade de suas terras, pois onde lá se irrigou, a produção frutífera é
de qualidade inigualável e tanto a irrigação como a dessalinização da água do
mar são técnicas já muito conhecidas e utilizadas em vários países.
Como só aprendemos o que nos
mostram, é necessário incentivar uma imprensa totalmente livre, que cada vez
mais mostre aos brasileiros os desmandos, roubos e assaltos aos cofres públicos
cometidos por nossos políticos, para que, conscientemente, iniciemos uma
verdadeira faxina, nos Três Poderes Constituídos.
Persistindo o quadro atual,
onde a população nasce, cresce e fica adulta em meio à corrupção, na próxima
geração ela sequer será questionada.
Título, Imagem e Texto: João
Bosco Leal
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