Conhecido benfiquista e
presença assídua no estádio da Luz, o empresário chegou a lançar uma OPA sobre
a Benfica SAD.
Berardo diz que não quer ser
presidente do clube e revela que chegou a tentar "roubar" Pinto da
Costa ao Porto.
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Joe Berardo, foto: revista "Invest", setembro de 2008 |
Como investidor e adepto do Benfica, está satisfeito com o que tem
visto este ano?
O Benfica é o que mexe mais
comigo. O que eu sei é que aquilo é uma máquina muito complicada. Mas é o único
desporto internacional que consegue comprar jogadores. Há dinheiro para tudo.
Eu quero que o Benfica ganhe. Eu não domino se aquele jogador é melhor que o
outro. Se formos sempre nós a ganhar eu não me importo.
Tem o sonho de alguma vez vir a ser presidente do Benfica?
Nunca quis. Mesmo quando eu
fiz a OPA, eu não queria. Aquilo é uma escravatura que não faz ideia. Não há
tempo para a família, não há tempo para nada. É preciso um talento especial
para aquilo. O
melhor é o Pinto da Costa.
Como pode dizer isso, sendo benfiquista?
Quando aqui há uns anos eu
tinha o Record, eu ofereci-lhe 500 mil contos pelo passe dele, para um contrato
a cinco anos. Era a única maneira de "lixar" o Porto. Ofereci. Se se
compram passes de jogadores, de treinadores, porque é que não se há de fazer o
mesmo com presidentes? Ele vinha para o Benfica e depois logo se via o que se
fazia com ele. Os jogadores também não estão sempre em campo. Ele sabe disso.
Ele fala sempre nisso.
Título e Texto: Maria Ana
Barroso e Tiago Freire, Jornal de Negócios, 27-09-2011
Edição: JP
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