Seal Team não tem
compromisso com a correção política e não negocia com bandidos e terroristas
Dagomir Marquezi
Você provavelmente nunca ouviu falar de uma série chamada Seal Team. A mídia não fala dela, nunca ganhou um prêmio importante, não é divulgada. E isso não tem nada a ver com sua qualidade. Seal Team é uma produção de alta qualidade que não se rendeu ao inferno restritivo da correção política.
Seal Team mostra
uma equipe de elite de Marines americanos que de uma hora para outra são
retirados de suas vidas normais para resolver alguma situação grave em algum
lugar perigoso do mundo – Irã, China, Coreia do Norte, México… No capítulo 7 da
primeira temporada eles vão resgatar uma vítima de sequestro do Hezbollah na
tríplice fronteira. E elogiam o trabalho dos militares brasileiros – “O Brasil
não é o Paraguai”, diz um dos personagens.
Em Seal Team, terroristas, piratas e chefões do tráfico são abatidos sem relativismos culturais ou problemas de consciência, não importa a cor de suas peles. Mulheres não são tratadas como vítimas, mas como partes fundamentais da equipe, escolhidas pela competência, dedicação e coragem.
A série é perfeita para quem
gosta do jargão militar com frases como “PNG junto a Hotel Kilo, usem ROE à
vontade contra Tango, câmbio”. Mas os roteiros também vão fundo na vida pessoal
de cada personagem, começando pelo líder Jason, brilhantemente interpretado por
David Boreanaz (da série Bones).
Por enquanto os fãs brasileiros
contam com apenas as três primeiras temporadas disponíveis. Estamos esperando
as outras três. Câmbio, desligo.
Título e Texto: Dagomir
Marquezi, Revista Oeste, 26-11-2022, 19h30
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