quinta-feira, 20 de março de 2025

Os difamadores mataram Harding e Wilson – assassinaram ambos com as suas calúnias

Napoleon Hill

Fizeram o mesmo com Lincoln, apenas de uma maneira mais espetacular, incitando um fanático a apressar a sua morte com um tiro


Antes de poder se tornar uma pessoa que pensa com exatidão, é preciso compreender e concordar que, desde o momento em que qualquer pessoa, homem ou mulher, começa a assumir a liderança em qualquer domínio da vida, os caluniadores começam a fazer circular “rumores” a seu respeito.

Por mais sólido que seja o caráter da pessoa, seja qual for o serviço que ela se ocupa em prestar ao mundo, não pode escapar à atenção dessas pessoas desorientadas que sentem prazer antes em destruir do que em construir.

Os inimigos políticos de Lincoln se encarregaram de espalhar a notícia de que ele vivia com uma mulher negra.

Os inimigos políticos de Washington fizeram circular uma notícia semelhante a seu respeito.

Como Lincoln e Washington eram originários do Sul dos Estados Unidos, esse boato era indubitavelmente considerado pelos que o espalhavam como sendo o mais degradante e adequado que poderiam imaginar.

Mas não precisávamos voltar ao primeiro presidente dos Estados Unidos para encontrar provas dessa tendência para a difamação, tão comum nos homens, pois os inimigos políticos foram ainda mais longe em relação ao falecido presidente Harding, e espalharam que nas suas veias corria sangue negro.

Quando Woodrow Wilson voltou de Paris trazendo o que acreditava ser um sólido plano de paz, capaz de eliminar as guerras e de solucionar as disputas internacionais, todos, com exceção dos que “pensavam com exatidão”, acreditavam no que se dizia em coro, isto é, que ele era uma combinação de Nero e Judas Iscariotes.

Os politicoides, os políticos baratos e os profissionais da política, ao lado dos ignorantes, incapazes de pensar por si mesmos, congregaram-se num coro poderoso que tinha por fim destruir o único homem, na história do mundo, que apresentou um plano para a abolição das guerras.

Os difamadores mataram Harding e Wilson – assassinaram ambos com as suas calúnias. Fizeram o mesmo com Lincoln, apenas de uma maneira mais espetacular, incitando um fanático a apressar a sua morte com um tiro.

A administração e a política não são ou únicos campos nos quais “aquele que pensa com exatidão” precisa se guardar contra o coro do que “os outros dizem”.

No momento em que um homem começa a se elevar na indústria ou no comércio, esse coro começa logo a agir.

Se um homem faz uma ratoeira melhor que a do seu vizinho, a multidão se dirige logo para a sua porta, sobre isso não há dúvida alguma, e nessa multidão estarão aqueles que não irão elogiá-lo, e sim condená-lo e destruir a sua reputação.

O falecido John Henry Patterson, presidente da National Cash Register Company, oferece um exemplo notável do que pode acontecer a um homem que faz algo melhor do que o seu vizinho; entretanto, na mente de um homem que pensa com exatidão não haveria o menos lampejo de evidência em apoio das calúnias que os competidores de Patterson espalharam a seu respeito.

Quanto a Wilson e Harding, só podemos julgar de que maneira a posteridade os considerará observando como ficaram imortalizados os nomes de Lincoln e Washington.

Apenas a verdade perdura. Tudo  mais passa com o tempo!

Título e Texto: Napoleon Hill, in “A Lei do Triunfo”, páginas 460 e 461;
Digitação: JP, 20-3-2025


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