quarta-feira, 11 de junho de 2025

O estranho caso de um Presidente que não consegue saber por que razão e em que circunstâncias o tentaram matar

Paulo Hasse Paixão

O diretor-adjunto do FBI, Dan Bongino, afirmou em Maio que o atirador que tentou assassinar Donald Trump em Butler, Pensilvânia, agiu sozinho e que não há nada para ver aqui

Mas esqueceu-se de esclarecer a seguinte lista de factos enigmáticos:

– A casa de Thomas Crooks foi limpa profissionalmente, de tal forma que nem mesmo talheres foram deixados para trás;
– O atirador, um jovem de 20 anos, não tinha qualquer presença na internet, nem contas de rede social, a não ser contas de mensagens encriptadas criadas em países estrangeiros;
– Foi figurante num anúncio da BlackRock; a gestora de fundos cujos quadros reconheceram que “seria benéfico para elas se Trump fosse assassinado”;

– Nenhuma agência de segurança ou inteligência norte-americana apresentou um relatório formal sobre a ocorrência;
– Nenhuma agência de segurança ou inteligência norte-americana realizou qualquer conferência de imprensa onde fossem detalhadas todas as informações que obtiveram e em que ponto está a investigação;
– Apenas alguns factos avulsos e desconexos, convenientes para a narrativa oficial do atirador isolado, foram divulgados pelo FBI.

– Crooks era um miúdo, mas tinha um telémetro (usado para medir distâncias), explosivos, detonadores e armas de fogo de uso militar como a AR-15 que utilizou para atingir Trump;
– A CNN transmitiu em directo o comício de Butler. Foi o único comício que a estação de Atlanta reportou ao vivo;
– Os Serviços secretos não permitiram que os seus agentes subissem ao telhado onde Crooks se colocou para tentar assassinar o candidato republicano, porque era um plano alegadamente muito inclinado e por isso perigoso, mas os atiradores que acabaram por matar o suspeito encontravam-se num telhado bem mais inclinado;

– Os snipers das forças de segurança detectaram a presença do atirador pelo menos 42 segundos antes deste ter disparado sobre o ex-presidente;
– Trump permaneceu no palco, completamente desprotegido, durante os momentos que decorreram entre a identificação do suspeito e o tiroteio;
– Variadíssima pessoas que se encontravam no comício viram Crooks, que se movimentou livremente no telhado onde se encontrava, e apontaram-no por repetidas vezes durante os 30 minutos que antecederam o tiroteio;

– A segurança no comício da Pensilvânia foi visivelmente negligente em comparação com um comício anterior;
– Sem ser sobre o assunto inquirida, a CIA decidiu negar que Thomas Matthew Crooks alguma vez tenha sido submetido ao programa de controlo mental MK-Ultra;
– Crooks tinha 5 telemóveis, um desses telemóveis terá viajado várias vezes dos escritórios do FBI em Washington D.C. para onde o atirador residia;

– Nos primeiros dias da investigação, o FBI declarou que os telemóveis de Crooks estavam de tal forma encriptados que os técnicos da agência não conseguiam aceder aos seus dados, que nunca foram divulgados publicamente;
– O seu corpo foi imediatamente cremado, impossibilitando análises forenses independentes;
– O aspirante a assassino de Trump tentou alistar-se no clube de tiro do seu liceu, mas foi rejeitado porque a sua pontaria era “comicamente má”, mas o disparo que feriu o candidato republicano teve acerto profissional e foi desferido a 150 metros do alvo;

– Uma análise forense de áudio efectuada por Catalin Grigoras, director do National Center for Media Forensics da Universidade do Colorado, em Denver, e Cole Whitecotton, investigador profissional associado sénior da Media Forensics, sugeriu a possibilidade de um segundo atirador;
– Momentos depois do atentado, há pelo menos três testemunhos captados em vídeo que falam de um segundo atirador, estrategicamente colocado no Reservatório de Água da Butler Farm.

Esta lista não tem sequer a pretensão de ser exaustiva. Baseia-se em factos já documentados pelo ContraCultura e noutras fontes qualificadas, como Joe Rogan, Elon Musk, Dan Bongino (antes de tomar posse como diretor-adjunto do FBI) e relatórios independentes sobre a ocorrência.

Não deixa de ser estranhíssimo e altamente preocupante que o FBI de Donald Trump, com uma direção que Donald Trump nomeou, não consiga sequer esclarecer as circunstâncias da tentativa de assassinato de… Donald Trump.

É difícil encontrar na geografia planetária uma cidade mais bizarra e sinistra que Washington D.C.

Título e Texto: Paulo Hasse Paixão, ContraCultura, 11-6-2025

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