quarta-feira, 10 de setembro de 2025

A imprensa chama o que está acontecendo no Nepal de protesto

Silvio Grimaldi

Botaram fogo no parlamento. 

Botaram fogo nas casas dos políticos do partido comunista. 

Arrastaram o ministro das finanças de cuecas pelas ruas e o espancaram. 

Queimaram viva a ex-primeira-dama. 

O primeiro-ministro comunista renunciou e o governo revogou a censura ao X e ao Facebook. 

A população ignorou o toque de recolher e foi para o confronto com a polícia nas ruas de Katmandu. 

Isso é Protesto. 

Aqui, uma tia escreve com batom naquela estátua horrorosa e macabra na frente do STF, é chamada de terrorista, pega 17 anos de cadeia por tentativa de abolição do Estado, e a imprensa aplaude e repete: terrorismo, golpe de estado.

Título, Imagem e Texto: Silvio Grimaldi, X, 9-9-2025, 18h03

3 comentários:

  1. O Primeiro-Ministro renunciou e fugiu do país. Sua mulher não conseguiu, morreu num dos incêndios! 👇
    A corrupção desenfreada dos partidos de esquerda – marxista, maoísta e socialista – que controlam o Nepal desde que a monarquia foi abolida em 2008, somada à crescente insatisfação dos jovens com a falta de oportunidades econômicas desencadearam um cenário de instabilidade política no país do Sul da Ásia.
    Quando um movimento viral de críticas aos “nepo kids” – filhos de lideranças dos partidos que ostentavam um estilo de vida luxuoso na internet – tomou conta das redes sociais, o governo impôs novas regras visando praticar a censura nas plataformas sob a alegação de que a medida seria necessária para reprimir “notícias falsas” e “discursos de ódio”.
    Após concretizar sua ameaça de banir as empresas que não se submetessem às restrições impostas, tirando do ar 26 plataformas de mídia como Facebook, Instagram, Whatsapp e X, os comunistas viram milhares de jovens entre 13 e 28 anos – a “geração Z” – tomando as ruas em várias cidades do país para protestar contra o autoritarismo.
    Na segunda-feira (dia 😎), as forças de segurança entraram em confronto direto com os manifestantes para tentar dispersá-los, mas a ação foi desastrosa, resultando em 19 mortes e pelo menos 400 feridos, acirrando ainda mais os ânimos e dando início a uma escalada violenta na revolta.
    A sede do governo, prédios do parlamento e da suprema corte foram invadidos e incendiados, assim como residências de ministros. Diversos integrantes da cúpula do governo renunciaram e fugiram às pressas, enquanto outros estão sendo caçados e agredidos pelos revoltosos. A esposa de um ex-primeiro-ministro foi queimada viva dentro de uma das casas atingidas.

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