Data venia, Ministro, a conversa citada entre Ramagem e Bolsonaro não tinha nada de criminosa. Debater a segurança do processo eleitoral não é crime, é dever de todo cidadão. Delinquente é quem vende decisão judicial, quem negocia propina, quem trafica drogas. Comparar o ex-diretor da Abin, hoje deputado federal, e um ex-presidente da República a integrantes de facção criminosa é um desrespeito não apenas às pessoas envolvidas, mas à própria democracia.
Poucos minutos depois de Moraes concluir o seu voto, o senador @FlavioBolsonaro abriu uma coletiva de imprensa em que apresentou o laudo pericial produzido a pedido da nossa reportagem em@a_investigacao . O documento aponta fraude temporal no relatório da PF utilizado por Alexandre de Moraes para autorizar a operação contra empresários de direita em 23 de agosto de 2022: embora datado de 19 de agosto, os metadados mostram que o arquivo só foi gerado em 29 de agosto, mesmo dia em que o ministro retirou o sigilo da Petição 10.543. Na coletiva, Flávio afirmou que oficiará todos os ministros do STF para cobrar investigação sobre o episódio, classificando-o como “fraude processual”, e que pedirá a suspensão do julgamento dos atos de 8 de janeiro até que o caso seja apurado.
Todo mundo vendo Alexandre se referindo a si mesmo como suposta a vítima, enquanto relata e julga o processo, com a maior naturalidade... Isso nem na Coreia do Norte.
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Data venia, Ministro, a conversa citada entre Ramagem e Bolsonaro não tinha nada de criminosa. Debater a segurança do processo eleitoral não é crime, é dever de todo cidadão.
ResponderExcluirDelinquente é quem vende decisão judicial, quem negocia propina, quem trafica drogas. Comparar o ex-diretor da Abin, hoje deputado federal, e um ex-presidente da República a integrantes de facção criminosa é um desrespeito não apenas às pessoas envolvidas, mas à própria democracia.
Poucos minutos depois de Moraes concluir o seu voto, o senador @FlavioBolsonaro abriu uma coletiva de imprensa em que apresentou o laudo pericial produzido a pedido da nossa reportagem em@a_investigacao .
ResponderExcluirO documento aponta fraude temporal no relatório da PF utilizado por Alexandre de Moraes para autorizar a operação contra empresários de direita em 23 de agosto de 2022: embora datado de 19 de agosto, os metadados mostram que o arquivo só foi gerado em 29 de agosto, mesmo dia em que o ministro retirou o sigilo da Petição 10.543.
Na coletiva, Flávio afirmou que oficiará todos os ministros do STF para cobrar investigação sobre o episódio, classificando-o como “fraude processual”, e que pedirá a suspensão do julgamento dos atos de 8 de janeiro até que o caso seja apurado.
Todo mundo vendo Alexandre se referindo a si mesmo como suposta a vítima, enquanto relata e julga o processo, com a maior naturalidade... Isso nem na Coreia do Norte.
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