Marcelo Duarte Lins
No centro dessa disputa está a
rivalidade de hegemonia do século XXI: China x Estados Unidos.
Nem o Brasil, nem Portugal,
nem qualquer outro país estão imunes a esse cenário.
Conflitos armados se
multiplicam em diferentes regiões. As guerras atuais são assimétricas e apontam
para um futuro com confrontos mais frequentes e cada vez mais perigosos.
Desde a Segunda Guerra Mundial
não se presenciava uma invasão armada de grande escala como a da Rússia na
Ucrânia.
No Oriente Médio, os embates
se intensificam.
Na África, persistem lutas
fratricidas.
Na Europa e nos EUA, outra
guerra silenciosa se revela através das ondas migratórias.
Ao mesmo tempo, assistimos à
ascensão econômica e militar de China e Índia.
Entre os fatores contemporâneos de tensão e ruptura, além da competição entre grandes potências, estão:
• Crimes transnacionais
• Crimes cibernéticos
• Movimentos migratórios
• Mudanças climáticas
• Pandemias
• Disputas por recursos naturais
• Revolução da inteligência artificial
• Poder das mídias sociais
• Narcoterrorismo
• Nacionalismo e protecionismo
A eleição de Donald Trump em
2024 também alterou significativamente as regras do jogo geopolítico.
Ainda que se alegue que toda
guerra tem como objetivo final a paz, a verdade é que esta quase sempre surge
como concessão do mais forte.
Os desafios globais são
imensos, e a geopolítica permanece marcada pela advertência que ecoa desde a
Antiguidade:
“Ai dos vencidos!” (Vae victis!), expressão atribuída a Brennus, o chefe gaulês que derrotou Roma na Batalha do rio Ália em 390 a.C.
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Ilustração: Paul Lehugeur, 1886 |
Título e Texto: Marcelo Duarte Lins
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