quinta-feira, 21 de agosto de 2025

O mundo atravessa um período de guerra e de rearranjo no equilíbrio do poder global

Marcelo Duarte Lins

No centro dessa disputa está a rivalidade de hegemonia do século XXI: China x Estados Unidos.

Nem o Brasil, nem Portugal, nem qualquer outro país estão imunes a esse cenário.

Conflitos armados se multiplicam em diferentes regiões. As guerras atuais são assimétricas e apontam para um futuro com confrontos mais frequentes e cada vez mais perigosos.

Desde a Segunda Guerra Mundial não se presenciava uma invasão armada de grande escala como a da Rússia na Ucrânia.

No Oriente Médio, os embates se intensificam.

Na África, persistem lutas fratricidas.

Na Europa e nos EUA, outra guerra silenciosa se revela através das ondas migratórias.

Ao mesmo tempo, assistimos à ascensão econômica e militar de China e Índia.

Entre os fatores contemporâneos de tensão e ruptura, além da competição entre grandes potências, estão:

•             Crimes transnacionais

•             Crimes cibernéticos

•             Movimentos migratórios

•             Mudanças climáticas

•             Pandemias

•             Disputas por recursos naturais

•             Revolução da inteligência artificial

•             Poder das mídias sociais

•             Narcoterrorismo

•             Nacionalismo e protecionismo

A eleição de Donald Trump em 2024 também alterou significativamente as regras do jogo geopolítico.

Ainda que se alegue que toda guerra tem como objetivo final a paz, a verdade é que esta quase sempre surge como concessão do mais forte.

Os desafios globais são imensos, e a geopolítica permanece marcada pela advertência que ecoa desde a Antiguidade:

“Ai dos vencidos!” (Vae victis!), expressão atribuída a Brennus, o chefe gaulês que derrotou Roma na Batalha do rio Ália em 390 a.C.

Ilustração: Paul Lehugeur, 1886

Título e Texto: Marcelo Duarte Lins 

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