Paulo Hasse Paixão
Em teoria, deveria ser
simples. Existem apenas dois sexos, o masculino e o feminino. Hospitais e
médicos não devem fazer cirurgias de mudança de sexo a crianças e adolescentes.
Um rapaz que se considera uma rapariga não deveria poder competir em desportos
femininos ou utilizar casas de banho escolares designadas para raparigas.
Não é muito complicado, certo?
Bem, para os democratas, é
extremamente complicado. E numa das mais importantes batalhas de guerra
cultural, continuam a apostar tudo na insanidade.
Durante a campanha de 2024,
Donald Trump atacou a então vice-presidente Kamala Harris e o Partido Democrata
por se inclinarem demasiado para a esquerda em questões LGBTQIA+. E funcionou.
Mostrou que Kamala é uma radical em quem não se pode confiar para cuidar dos
americanos comuns.
Mas, ainda assim, os
democratas insistem na esquizofrenia.
Em Janeiro, 80% dos
norte-americanos afirmaram acreditar que os homens biológicos não
deveriam ter permissão para praticar desportos femininos, de acordo com um
inquérito do New York Times/Ipsos. No entanto, nesse mesmo mês, apenas dois
democratas da Câmara votaram pela Proteção das Mulheres e Raparigas no Desporto
quando esta foi aprovada, por 218 contra 206 votos. Poucos meses depois, os
democratas do Senado rejeitaram a legislação, apesar do seu amplo apelo
popular.
Agora, em Agosto, é a vez de Nancy Pelosi [foto] mergulhar ainda mais o seu partido nas ilusões esquerdistas.
A Kaiser Permanente, uma das maiores operadoras de saúde da Califórnia, anunciou recentemente que vai suspender a realização de cirurgias de mudança de sexo em crianças com menos de 19 anos a partir de 29 de Agosto. Perante a suspensão desta sinistra atividade, Pelosi disse aos jornalistas na quinta-feira passada que vai lançar uma ação nacional para garantir que as crianças com doenças mentais sofram ainda mais abusos por parte de lunáticos woke:
“Isto é algo para o qual
estou a trabalhar a nível nacional. E nós, posso dizer, esperamos poder ter
afirmação de género para as nossas crianças trans. Mas não sei que efeito
podemos ter a nível nacional com o que está a acontecer na Casa Branca e no Congresso.
É realmente muito triste…”
Pelosi acrescentou
pomposamente que o seu gabinete no Congresso exibe uma bandeira transgénero à
porta:
“Temos a bandeira trans,
assim como alguns dos nossos colegas. Mas esta visão não é necessariamente
partilhada pelas pessoas do outro lado do corredor.”
Também não é uma visão
partilhada pela larga maioria dos americanos.
Apesar dos evidentes problemas
que a administração Trump está a criar com o seu eleitorado, o Partido
Democrata caiu recentemente para níveis históricos de
impopularidade. Ninguém apoia o que estão a fazer no Congresso e ninguém confia
neles para inverter a situação, caso conquistem a maioria em 2026. Talvez seja
porque ninguém pode confiar num político que não tem a coragem de reconhecer
uma verdade básica.
Se os Democratas querem reforçar a sua hipótese de retomar o poder e alcançar uma taxa de aprovação superior a 32%, devem parar de agir como loucos e começar a abraçar a normalidade e a verdade factual da biologia.
Título, Imagem e Texto: Paulo
Hasse Paixão, ContraCultura,
27-8-2025
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