Cristina Miranda
A luta há muito que deixou de
ser esquerda contra direita (aliás, conceitos inventados que surgiram na
Revolução Francesa apenas porque os girondinos estavam sentados, na Assembleia
Constituinte, à direita, e os jacobinos, à esquerda).
A luta sempre foi entre o
SOCIALISMO (um Estado que centraliza em si todos os segmentos da sociedade
civil) e quem se opunha ao SOCIALISMO (que queria um Estado menos interventivo
ou até totalmente ausente).
O conceito ideológico criado
na Revolução Francesa (não esquecer que estas revoluções tiveram a mão
impulsionadora das elites que continuam a comandar os destinos do mundo para
criar uma nova ordem mundial) foi usado APENAS para DIVIDIR, criar facções. Quanto
mais dividido estiver um povo, mais a sua força enfraquece e mais difícil se
torna derrubar um sistema instituído, porque esse sistema favorece APENAS as
grandes forças partidárias.
Sob a ILUSÃO da democracia
partidária, fomos doutrinados a acreditar que o nosso voto conta e que quanto
mais partidos houver, mais pluralidade, mais democracia. Aparentemente, seria a
lógica. Só que não.
Na verdade, fomos manipulados
para fazer crescer absurdamente a classe política em “representação” dos nossos
direitos, quando menos de metade bastaria. Por quê? Porque na essência só
existem duas formas de governar/gerir uma nação: com muito Estado ou com pouco
Estado.
Essa manipulação tem, desde o início, um alvo principal: aqueles que se OPÕEM a um Estado interventivo (os não socialistas). Se observarem com atenção, os partidos da ala SOCIALISTA não se combatem; respeitam-se nas diferenças; colaboram entre si; fazem alianças (estão instruídos para que assim seja). As pessoas que os apoiam, TAMBÉM (porque o exemplo vem de cima, e se os seus líderes não se atacam, eles também não o fazem). Não os vemos a destilarem ÓDIO entre eles.
Porém, do lado oposto, a ala
que NÃO QUER UM ESTADO INTERVENTIVO (os não socialistas), desde partidos até
aos militantes, combatem-se ferozmente, destilam ódio, rotulam-se do pior,
tentam aniquilar-se. Já refletiu sobre isto?
A razão por detrás deste
comportamento são ANOS de “programação” sobre os “não socialistas” pelos médias
(detidos pelas elites globais).
Durante ANOS foram
inconscientemente conduzidos a eleger sempre os mesmos partidos, da ala não
socialista, como se vota num clube de futebol. Durante décadas, mesmo
desiludidos com as fracas prestações dos seus líderes, casos de corrupção e
compadrio, continuaram a dar-lhes a sua confiança. Nunca houve uma ruptura, um
basta! Não. Em todas as eleições, a cruzinha ia para os de sempre, mesmo que
insatisfeitos, “porque os outros eram piores”, porque “os outros também
roubam”, porque “não havia nada a fazer”, porque “é tudo uma cambada de
políticos mentirosos”, etc. etc.
E assim, o objetivo das elites
globalistas estava a ser cumprido: não haver, na ala não socialista, quem se
levante e dê um grande murro na mesa e faça cair a agenda da criação de uma
nova ordem mundial, cujo único obstáculo são os partidos nacionalistas (que
defendem a sua soberania, cultura, tradições e História).
Assim, a AGENDA 2030, planeada
com Kalergi na década de 1920, foi avançando sem oposição, devagarinho,
devagarinho… quer pelo PS (através da Fundação Soros), quer pelo PSD (através
do Clube Bilderberg chefiado em Portugal por Pinto Balsemão). Não se esqueçam
jamais do afastamento de Pedro Passos Coelho (que sofreu traição dentro do seu
próprio partido para lhe retirar o poder) mesmo depois de ter GANHO as eleições
em 2015. Lembram-se da decisão de Cavaco em dissolver a AR e aceitar a
Geringonça? Reflitam.
Até que chega um furacão. Não
importam aqui as motivações pessoais de quem provocou esse furacão seguido de
um tremor de terra e tsunami. Importam, sim, para esta reflexão, as
consequências: nunca mais o tabuleiro político foi o mesmo.
Ainda com um único deputado, e
ANTES que pudesse fazer ou dizer o que quer que seja, já tinha nos media um
nome repetido até à exaustão, 24 horas sobre 24: xenófobo racista (uma falácia
sem precedentes, sabendo que o seu braço direito era congolês; havia
militantes, homens e mulheres brancos de todos os quadrantes, negros oriundos
de todos os países, de etnia cigana, de todos os credos). A ele juntaram-se
mais, de outros partidos, e AINDA BEM!
A ameaça não passou a ser,
como foi largamente “ad eternum” divulgado, a xenofobia e o racismo dentro do
parlamento, mas sim a ameaça à ALA SOCIALISTA de implementação da Agenda 2030
(um governo mundial autocrático), a tal que vai dar lugar a um governo NÃO
ELEITO mundial.
Em conclusão, HOJE EM DIA,
quando elege um governo, não está a escolher entre “direita/esquerda”; está a
escolher entre um governo GLOBALISTA ou NÃO GLOBALISTA.
O problema é a desinformação
dos media que lhe ensinaram ERRADAMENTE (de propósito) que um governo
globalista (veja
a diferença entre GLOBALISMO e GLOBALIZAÇÃO) é bom e defende os seus
direitos fundamentais porque quer uma sociedade de livre circulação de pessoas
e bens; que é humanista; que coloca a defesa da sua liberdade acima de tudo. É
FALSO.
Na sua criação, a UE era uma
CEE (GLOBALIZAÇÃO): Comunidade Económica Europeia onde esses princípios
estariam salvaguardados. Mas não era o objetivo FINAL. A criação da CEE foi o
CAMINHO usado para chegar à agora UE: uma união de países europeus comandada
por eurocratas NÃO ELEITOS a suprimir direitos fundamentais enquanto retira,
aos poucos, soberania aos países aderentes sob falsos pretextos a partir do
caos criados por eles. Em suma, o socialismo no seu estado puro.
Por isso, pense bem. Reflita.
Termino com um pedido à minha
ala NÃO SOCIALISTA, sejam partidos, sejam militantes ou, simplesmente,
simpatizantes: unam-se contra o socialismo. O vosso combate não é com os vossos
pares, uns contra os outros, porque são mais as coisas que vos UNEM do que
aquelas que vos SEPARAM. Ao combaterem-se mutuamente, estão a ENFRAQUECER a
luta da RESISTÊNCIA ao SOCIALISMO e a empurrar o país para o ABISMO: a AGENDA
2030.
Nota final: para ajudar à
reflexão, deixo aqui as minhas crónicas sobre o Plano Kalergi; Agenda 2030;
emigração descontrolada.
Quem
são os Donos do Mundo e o que pretendem?
Quando
os cristãos forem minoria
O
perigoso Pacto Global de Migrações da ONU que ninguém quer
Por
que não vão buscar os venezuelanos?
Por
detrás da Agenda “Verde” 2030
Título e Texto: Cristina Miranda, Blasfémias, 17-5-2025
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